Vistorias aumentam 4,16% nos primeiros meses de 2019

Postado em 05 julho 2019 15:01 por JEAcontece
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Números do CRVA de Carazinho mostram que no ano passado, entre janeiro e junho, passaram pelo local 5.087 veículos, enquanto que este ano, no mesmo período, o centro fez a vistoria de 5.308 unidades

O Centro de Registro de Veículos Automotores – CRVA de Carazinho percebeu diminuição na procura por emplacamento e transferência de veículos nos primeiros meses do ano. O coordenador, Rafael Spery, acredita que as pessoas adotaram um comportamento mais cauteloso em relação a troca de veículo, ou até mesmo a aquisição de um novo modelo. Isto porque o período era transição no campo da política (novos governos estaduais e federal assumindo seus postos) e o que isto poderia refletir na economia. “Acreditamos que a redução da procura tenha ficado entre 15% e 20% em fevereiro e março”, confirmou ele em entrevista à Rádio Diário AM 780.

A partir de março, conforme Sperry, o movimento no CRVA passou a ser considerado normal, quando o local voltou a realizar a média costumeira de atendimentos. “O volume de vistorias em veículos usados chega a 35 por dia. Em veículos novos possuímos uma média que varia entre 5 e 10 modelos.

Conforme levantamento do CRVA, em janeiro deste ano foram realizadas 1.193 vistorias. Em fevereiro este número caiu para 739, tendo nova queda em março, quando ocorreram 705 vistorias. Em abril, o movimento aumentou consideravelmente. Foram vistoriados 939 veículos, 234 a mais que no mês anterior. A partir de maio, a média voltou a cair, mas não de forma muito expressiva. Naquele mês foram 917 vistorias e em junho, 815.

Num comparativo com o ano passado, que pode ser conferido no gráfico, o comportamento foi semelhante. Em janeiro as vistorias somaram 992. Em fevereiro caíram bastante, registrando 638. Em março voltou a aumentar, chegando a 846, subindo novamente nos dois meses seguintes: 911 em abril e 957 em maio. Em junho houve queda, 743 vistorias.

Em números totais, considerando os cinco primeiro meses de 2018 e 2019, este ano o CRVA realizou 5.308 vistorias, 221 a mais que no ano passado, quando passaram pelo centro 5.087 veículos. Isso significa que o movimento no CRVA, comparando o mesmo período, aumentou 4,16%.

Placas Mercosul
No que se refere as Placas Mercosul, apesar de algumas especulações, precisamos seguir o que determina a legislação”, reflete ele, citando uma nova resolução do Conselho Nacional de Trânsito – Contran. “A nova resolução, publicada em 26 de junho altera um detalhe da legislação quanto a aplicação das novas placas em veículos já registrados. Antes, todos os que passavam por uma transferência de propriedade eram obrigados a adotar a nova placa. Agora os veículos cuja transferência ocorre dentro do mesmo município não são obrigados a aderir ao novos sistema”, esclarece.

Sperry acrescenta que a resolução começa a ter efeito prático a partir de 60 dias de sua publicação, o que significa que até o fim de agosto continua valendo a sistemática anterior que determinava a adoção da nova placa em todos os casos. “Além disso, a legislação que determina o novo sistema de emplacamento no Brasil já vale para o Rio Grande do Sul desde o fim do ano passado. O restante do país ainda está em fase de adequação, prazo que se encerra no fim de 2019”, complementa.

Adequação
Rafael Sperry esclarece que não há prazo limite para que todos os tenham adotado a Placa Mercosul. “Enquanto o proprietário do veículo não muda, ele poderá continuar rodando com a placa anterior, inclusive até o sucateamento, se for o caso. Por isso iremos conviver com os dois padrões por muito tempo”, informa.

O coordenador do CRVA revela que dos cerca de 50 veículos que passam por vistoria no centro diariamente, 40 trocam a placa para o novo padrão. “Claro que atendemos toda a região, não somente Carazinho, mas pensando em números mensais, de 700 a 900 vistorias realizadas, 70% saem daqui com a Placa Mercosul”, detalha.

Finalidade
Embora a Placa Mercosul não tenha sido aprovada por unanimidade pela população por representar um custo maior na hora da transferência, já que ela é mais cara que a que vinha sido usada, existem finalidades, inclusive relacionadas à segurança que justifica a importância da adoção do novo padrão. “O objetivo é identificar o veículo para quem faz a fiscalização, como os órgãos policiais e o Detran. A nova placa tem menos confusão de caracteres, é feita com um material melhor e oferece maior segurança quanto à clonagem de veículos”, cita ele. “A nova placa contém QR Code que só o Detran e a Polícia consegue identificar e saber se a placa de fato foi fabricada para aquele veículo e que não se trata de uma falsificação”, acrescenta Sperry.

Sobre as críticas de uma parcela da população que na Placa Mercosul não é possível identificar a cidade de origem do veículo, o coordenador do CRVA diz que mesmo podendo ler a cidade à qual o veículo pertencia, esta informação não é muito valiosa. “É uma mania que se tem de observar as placas e achar que pessoas daquele local estão circulando e não te trazia a segurança de poder consultar no sistema se o veículo estava regular porque no sistema antigo as pessoas que cometem crimes podem instalar placas falsas”, pontua.

Diário da Manhã

Postado em 05 julho 2019 15:01 por JEAcontece
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