Meninas recebem a primeira dose agora e a próxima dentro de seis meses

O município de Victor Graeff já ultrapassou a meta estabelecida do Ministério da Saúde de vacinar 80% das adolescentes de 11 a 13 anos de idade contra o papiloma vírus humano (HPV), principal causador do câncer de colo de útero.

A primeira fase da campanha contra o HPV “Cada Menina é de um jeito, mas todas precisam de proteção”, teve início no dia 10 de março e se encerra dia 10 de abril.

De acordo com a responsável pela sala de vacinas, a Enfermeira Janice Justen, o município já superou 92% de meninas vacinadas e caminha para imunizar os 100% até o final da campanha.

Em Victor Graef,  além da vacina, todas as adolescentes estão recebendo da Secretaria de Saúde,  um “mimo” composto de um esmalte de unha e um gloss, que foram adquiridos com recursos da vigilância epidemiológica.

“A entrega desse presente se dá com intuito de incentivar a busca pela imunização e a continuidade do tratamento imunológico”, frisa Marcos Roberto Petri, Secretário Municipal de Saúde e Assistência Social.

A próxima fase da imunização acontece seis meses após a realização da primeira dose, e deverá ser feita na Unidade de Saúde referenciada.

Cuidados

Cada menina deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo a segunda, seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose.

O exame de Papanicolau (realizado por médicos, o exame consiste na coleta de material do colo do útero), continua sendo necessário, pois a vacinação é uma ferramenta de prevenção primária e não substitui o rastreamento do câncer de colo do útero em mulheres entre 25 e 64 anos. Usar preservativo também é imprescindível para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis como HIV, sífilis, hepatite B, entre outras.

O vírus que causa câncer de colo de útero

O HPV (papiloma vírus humano) é um dos principais causadores do câncer de colo de útero, doença essa que é a segunda maior causa de morte entre as mulheres no Brasil.

A transmissão do  HPV se faz por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A maioria das vezes (95%) são transmitidos através da relação sexual, mas em 5% das vezes poderá ser através das mãos contaminadas pelo vírus, objetos, toalhas e roupas, desde que haja secreção com vírus vivo em contato com pele ou mucosa não íntegra.

(Assessoria de imprensa da Prefeitura de Victor Graeff)