Desde que a variante Ômicron, do Coronavírus, foi detectada, o mundo reagiu com mudança de planos em uma retomada que já estava acelerada. Ainda que hoje, devido a vacinação, a variante não tenha causado óbitos, ela está infectando vacinados, sem gravidade. Como prevenção a maioria dos países cancelou eventos de final de ano e retomou restrições. No Rio Grande do Sul a variante foi detectada já em uma pessoa que retornou do exterior, moradora de Santa Cruz do Sul. O programa Cotações e Mercado, do último domingo, abordou como nova variante pode repercutir no agro em geral.
A análise primeiro iniciou sobre o impacto do clima, onde há falta de chuva na região. Os cerealistas e agrônomos participantes avaliaram que o milho será o maior afetado. Há indicações de perda na produtividade beirando os 50%. Já a soja ainda possui tempo para se recuperar, quando a chuva retornar. O analista de mercado Emeri Tonial ponderou que esta situação, por si só, já mexe o mercado. O produtor vai ter que avaliar se replanta o milho ou parte para o soja. Porém, mesmo que deixe ocorrer apenas a perda de produtividade, os custos aumentam e a renda diminuiu com menos grãos colhidos. Em paralelo, Tonial, que acompanha o mercado internacional, fez um alerta diante da Ômicron. Na China, por exemplo, as medidas são radicais quando há volta de casos, sendo comum fechar portos. Se isso ocorrer acentua-se a falta de insumos para as lavouras. Tal situação pode atingir outros países que fornecem insumos ao Brasil.
Rádio Uirapuru