Sobre uma possível terceira dose da vacina, o médico relata que na verdade seria uma dose de reforço, como em várias outras vacinas. Seria algo como a vacina da gripe, que precisa ser tomada todos os anos.

A vacinação contra a covid-19 está avançando no Rio Grande do Sul. Em Passo Fundo já estão sendo vacinadas pessoas com 34 anos e mais da metade dos moradores já receberam a primeira dose da vacina. No entanto, a segunda dose avança em um ritmo mais lento, pois há o intervalo entre as doses. Mas a velocidade de fabricação dos imunizantes estão acompanhando a velocidade de aplicação e as mutações do vírus?

Sobre o assunto, a Rádio Uirapuru conversou com o proprietário da Clínica de Vacinas, Wilson Vieira Marques. Conforme o médico, se dependêssemos apenas dos imunizantes fabricados no Brasil, não conseguiríamos vacinar toda a população até o final do ano. No entanto, existe uma previsão de entrada de vacinas de outros países fabricantes como a Índia, China e Estados Unidos. O empresário avalia como positivo o andamento da vacinação no país.

De acordo com Vieira Marques, após os países fabricantes de vacinas imunizarem toda a população local, sobrarão doses que deverão ser mandadas para outros locais, entre eles, o Brasil. Desse modo a vacinação aqui deve ser concluída antes do final do ano, pois o Brasil tem excelência em planos de vacinação.

Em relação a variante Delta, que vem preocupando o mundo, o especialista explica que a atenção é válida. Cientistas estão prevendo que essa variante possa ser responsável por uma terceira onda da pandemia, o que não daria tempo de produzir uma nova vacina. De acordo com Wilson, os imunizantes disponíveis terão que ser testados contra essa variante para identificar a eficácia para conter a disseminação. Segundo o especialista, cada mutação de um vírus é como se fosse um drible no sistema de imunização para tentar contaminar os indivíduos, o que pode causar uma nova onda de casos.

Sobre uma possível terceira dose da vacina, o médico relata que na verdade seria uma dose de reforço, como em várias outras vacinas. Seria algo como a vacina da gripe, que precisa ser tomada todos os anos.

Rádio Uirapuru