União, estados e municípios precisam trabalhar juntos na distribuição e vacinação contra Covid-19

Postado em 31 dezembro 2020 06:05 por JEAcontece
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Com a divulgação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, o Ministério da Saúde vai coordenar as ações de resposta às emergências em saúde pública, incluindo a mobilização de recursos, aquisição de imunobiológicos, vacinas e a articulação da informação entre as três esferas de gestão do SUS.

As diretrizes visam apoiar Estados e Municípios no planejamento e organização para vacinar a população, um assunto importante que precisa ser tratado por todas as esferas de governo e da operacionalização, ou seja, o envio, distribuição e aplicação desses insumos que vão proteger as pessoas do novo coronavírus.

Isso porque uma vacina precisa ser conservada na temperatura certa para não perder a eficácia. O processo não é simples e necessita de um planejamento sobre como realizar o transporte desses produtos biológicos evitando que estraguem ou percam o efeito antes de chegarem aos postos de vacina por todo o País.

De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, é preciso criar estratégias diferentes que se adequem à realidade de cada localidade do País, uma vez que a vacinação contra a Covid-19 pode exigir diferentes formas de se organizar entre estados e municípios devido à possibilidade da oferta dos imunizantes, para diversas faixas etárias/grupos.

Em relação à distribuição das vacinas e insumos, o plano do governo destaca a logística de distribuição para os estados – e deles, posteriormente, aos municípios; vai ser realizada por envios aéreos e rodoviário, essa última contando com uma frota atual de 100 veículos com baús refrigerados que se encontram em processo de expansão para 150 veículos até o final de janeiro de 2021. Toda frota possui sistema de rastreamento e bloqueio via satélite. Além disso, o Ministério da Saúde conta com a parceria do Ministério da Defesa, no apoio às ações em segurança, comando e controle e logística para vacinação em áreas de difícil acesso, desempenho da rede de atendimento na realização de procedimentos do grupo de diagnóstico; parâmetros técnicos publicados pelo Instituto Nacional do Câncer; percentual de execução das ações de rastreamento e detecção precoce do câncer de mama e do colo de útero em 2019, informadas no Sistema de Informações Ambulatoriais e no Sistema de Informações Hospitalares do Ministério da Saúde.

Serão pagos R$ 7,5 milhões para os estados que alcançaram o desempenho na faixa até 25%; R$ 22,5 milhões para os estados que alcançaram o desempenho na faixa entre 26% a 50%; R$ 45 milhões para os que alcançaram o desempenho na faixa entre 51% a 75%; e R$ 75 milhões para os estados que alcançaram o desempenho acima de 76%.

Postado em 31 dezembro 2020 06:05 por JEAcontece
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