TAPERA – Lavouras de soja aceleram desenvolvimento após chuvas

Postado em 07 janeiro 2014 15:56 por JEAcontece
15.292.411/0001-75

A ocorrência de quantidades significativas de chuvas na região de abrangência da Grandespe Sementes, superando os 100 mm acumulados em algumas localidades, fez com que a cultura da soja retomasse o seu desenvolvimento normal. O estresse hídrico pelo qual a cultura passou ainda no mês de dezembro fez com a soja paralisasse o seu crescimento, porém, não chegando a afetar o potencial de rendimento da maioria das lavouras. Em alguns cultivares, especialmente os de hábito determinado, ciclo superprecoce e que foram implantados no início da época de semeadura (final de outubro/início de novembro), pode haver uma pequena redução de porte, já que a falta de água coincidiu com o final do período vegetativo e início da floração destes materiais.

Monitoramento + planejamento = sucesso no controle de pragas

No atual momento, a maioria das áreas encontra-se em início de floração, com exceção de alguns cultivares mais tardios ou lavouras que foram semeadas em final de novembro e início de dezembro. Neste sentido, é importante que a atenção com relação à ocorrência de pragas seja redobrada nesta fase, já que lagartas do gênero Helicoverpa costumam atacar preferencialmente órgãos reprodutivos das plantas a partir da floração. Recomenda-se o monitoramento frequente das lavouras, cerca de duas vezes por semana, com o objetivo de identificar a presença de pragas e realizar o controle quando necessário, sempre baseado em critérios técnicos e utilizando-se produtos adequados para cada situação. Deve-se evitar ao máximo aplicações de inseticidas na ausência de lagartas (“preventivas”) que muitas vezes podem ser desnecessárias, já que a soja tolera certo grau de desfolha sem que o rendimento seja prejudicado. Além disso, diversos fatores podem afetar o desenvolvimento das lagartas, como clima, condições de umidade e presença de inimigos naturais, variáveis que podem manter a população de pragas em níveis tolerados por certo tempo, permitindo maior flexibilidade para as aplicações de inseticidas.

Em se tratando de pragas, especialmente lagartas de difícil controle, um número exagerado de aplicações de inseticidas não é sinônimo de controle eficiente, e sim de desequilíbrio no sistema produtivo. Ou seja, um manejo racional e eficaz se faz com monitoramento constante e aplicações planejadas.

(Grandespe Sementes)

Postado em 07 janeiro 2014 15:56 por JEAcontece
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