Tapera contra a dengue

Postado em 30 outubro 2015 11:03 por JEAcontece
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Com o intuito de alertar a comunidade taperense sobre o perigo da Dengue e estimular a população à prevenção, a Administração Municipal de Tapera participou do programa Realidade, da Rádio Cultura, na manhã desta quarta-feira, 28/10. As informações serão passadas pelo prefeito Ireneu Orth, secretária da Saúde, Maria Lizete Orth, diretora do Agronegócio e Meio Ambiente, Paula Rizzi, e fiscal sanitário José Roberto Rech.

O prefeito Orth ressaltou que a Dengue é um problema de Saúde Pública e que todos devem colaborar. Pediu para que a comunidade ajude a manter o município limpo, a fim de evitar a proliferação do mosquito transmissor.

Segundo a secretária de Saúde, não foram registrados casos de pessoas doentes em Tapera, mas existem focos dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus: “Estamos suscetíveis à doença, pois existem focos no município. A Secretaria de Saúde vem realizando um trabalho de orientação e prevenção há longo tempo e precisamos da ajuda da comunidade. Precisamos estar cientes que qualquer recipiente que acumula água pode servir como depósitos para os ovos do mosquito, desde uma tampa de refrigerante esquecida no pátio até uma piscina com água não tratada”.

O fiscal sanitário alertou quanto à prevenção: “a proliferação do mosquito acontece rapidamente e o ovo pode ficar até 1 ano e meio aguardando em local seco pelo ambiente adequado (úmido e quente) para eclodir”.

O lixo foi outra questão levantada durante o programa. A diretora do Agronegócio e Meio Ambiente solicitou que a comunidade realize a destinação correta para evitar o acúmulo de sacolas nas ruas do município: “as sacolas plásticas também se tornam reservatórios de água nos dias de chuva. O lixo deve ser armazenado adequadamente”.

O trabalho de prevenção e orientação é feito pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da fiscalização sanitária, com auxílio das Agentes Comunitárias de Saúde. Não apenas no Dia de Finados, mas durante todo o ano, a comunidade deve tomar alguns cuidados tanto no Cemitério quanto em suas casas:
• Não utilizar canecos de chopp, vidros, baterias velhas como vasos de flor. Os vasos devem ser furados para evitar o acúmulo de água.
• Os vasos de flor devem estar com areia até a borda. A areia não mata o mosquito, apenas faz com que a água não acumule.
• As flores naturais não devem ser depositadas com o invólucro de plástico. Ficar atento para o acúmulo de água em flores como a bromélia.
• O lixo deve ser armazenado adequadamente e depositado de acordo com o dia da coleta seletiva (seco ou molhado).
• Sofás, caixa de televisão, colchão não devem ser depositados em terrenos baldios ou na rua.

A Secretaria de Saúde de Tapera disponibilizará uma carga de areia no Cemitério para que as pessoas utilizem nos vasos de flores. Abaixo, a placa que será instalada nos próximos dias.
A Dengue não tem tratamento e pode matar.

Transmissão – a dengue pode ser transmitida por duas espécies de mosquitos (Aedes aegypti e Aedes albopictus), que picam durante o dia e ao entardecer, ao contrário do mosquito comum, que pica durante a noite. Os transmissores de dengue proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações (casas, apartamentos, hotéis), em recipientes onde se acumula água limpa, suja, esgoto, água de chuva (vasos de plantas, pneus velhos, cisternas etc.). O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça.

Os sintomas são:
Dengue Clássica:
– febre alta com início súbito
– forte dor de cabeça
– dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos
– perda do paladar e apetite
– manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores
– náuseas e vômitos
– tonturas
– extremo cansaço
– moleza e dor no corpo, muitas dores nos ossos e articulações.

Manifestação hemorrágica da dengue : os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta: dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, pele pálida, fria e úmida, sangramento pelo nariz, boca e gengivas, manchas vermelhas na pele, sonolência, agitação e confusão mental, sede excessiva e boca seca, pulso rápido e fraco, dificuldade respiratória, perda de consciência. Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem.

(Prefeitura Municipal de Tapera – Assessoria de Comunicação – Michelle Corazza)

Postado em 30 outubro 2015 11:03 por JEAcontece
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