SOLEDADE – Policiais da 24ª DPR participam de operação deflagrada em Passo Fundo

Postado em 28 agosto 2017 14:30 por JEAcontece
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Em ação da DEFREC foi desarticulada uma quadrilha que roubava caminhonetes no Rio Grande do Sul

Agentes da Polícia Civil de Soledade integram o efetivo que na manhã desta segunda-feira, 28/08, realizam a Operação Hermanos. A ação foi deflagrada em diversas cidades do Estado é e coordenada pela DEFREC de Passo Fundo, com objetivo de desarticular organização criminosa especializada em roubo de veículos em Passo Fundo e região.

A coordenação de 165 policiais foi dos delegados Adroaldo Schenkel e Diogo Ferreira e da área de abrangência da 24ª Região Policial, participaram três delegados e 12 agentes.

Ao todo, foram cumpridos 43 ordens judiciais, seis prisões preventivas e 37 mandados de busca e apreensão nas cidades de Passo Fundo, Marau, Carazinho, Não Me Toque, Caxias do Sul, Crissiumal, Santo Ângelo, Tiradentes do Sul e Doutor Maurício Cardoso.

O esquema criminoso envolve roubo de veículos, clonagem, receptação, tráfico e contrabando entre o Brasil e a Argentina. Caminhonetes de alto valor serviam como moeda de troca para armas, drogas e cigarros na Argentina.

A investigação iniciou no mês de março e de acordo com o delegado Adroaldo Schenkel, os bandidos escolhiam previamente os carros e colocavam em locais pré-estabelecidos para evitar possível rastreamento. As marcas mais visadas pelo grupo eram Hilux e Amarok.

Ainda de acordo com a Polícia, a quadrilha era complexa e todos os integrantes possuíam divisão específica de tarefas, sendo o sistema retroalimentado. De acordo com Schenkel, o grupo demonstrou audácia em alguns roubos.

Outra parte da quadrilha era responsável pela confecção ilegal de placas. Uma pessoa ligada ao Detran na região, já descredenciada, auxiliava o grupo. Os carros eram clonados para facilitar o transporte até a fronteira e despistar a polícia nas rodovias. De dois a três criminosos levavam os veículos até a Argentina, inclusive eram usados como batedores para avisar sobre barreiras policiais.

Integrantes da organização criminosa residentes na fronteira do Estado com a Argentina eram responsáveis pela receptação dos automóveis. Eles atravessavam o Rio Uruguai utilizando balsa e barco clandestinos atracados às margens de propriedades dos próprios investigados. Nestes locais, ocorriam as trocas dos veículos de luxo por drogas, armas e cigarros contrabandeados do Paraguai.

Posteriormente, na troca de carros por cigarros, por exemplo, integrantes da organização criminosa transportavam a mercadoria até Passo Fundo e outras cidades da região. Outros criminosos recebiam e distribuíam em bares, mercados e ambulantes.

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Postado em 28 agosto 2017 14:30 por JEAcontece
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