Na manhã desta terça-feira, 10/03, no Salão Nobre Adão Martins de Freitas, estiveram reunidas diversas autoridades do município a fim de discutir e buscar alternativas que amenizem os danos quanto a Estiagem em Soledade.

O prefeito de Soledade, Paulo Ricardo Cattaneo afirmou que este é um momento preocupante e nesta oportunidade, uniram-se todos aqueles que estão diretamente envolvidos no setor primário, este que é a base da economia de Soledade. O prefeito apontou que o município decretou situação de emergência ainda em 10 de janeiro, sendo homologado em 26 de fevereiro, pelo Governo Estado, e em 03 de março, pela União. “Estamos entre as regiões mais atingidas pela seca, é preciso economia e principalmente evitar o desperdício de água”.

O Município, através da Defesa Civil, está realizando diversas ações. Segundo a coordenadora, Aline Maciel, foi encaminhado um Plano Detalhado de Resposta – PDR, solicitando algum tipo de auxílio. Este, já aprovado para instalação de caixas de água. Aline afirma que após a homologação por parte da União, da situação de emergência, está sendo montado um plano de trabalho para ser encaminhado ao Ministério do Desenvolvimento Regional, visando recursos para perfuração de poços, açudes e irrigação. “Existem três níveis de situação de emergência e estamos no nível dois, não caracteriza calamidade pública, mas temos conhecimento e estamos buscando soluções para esta grave situação”, pontua Aline Maciel.

A gestora do escritório da Corsan em Soledade, Camila Mello, também presente no evento, afirmou que o consumo está muito elevado. “O grande problema não é operacional, e sim a matéria-prima, a água. São 8 milhões de litros/dia em Soledade, sendo que um agravante são os desperdícios. Nossos sistemas necessitam operar 24 horas por dia, para suprir esses 8 milhões, isto somente abastecendo a cidade. Sendo assim, os motores acabam não aguentando e quebram, com o excessivo esforço”, observa a coordenadora.

Quanto aos vazamentos a coordenadora pontua que estão sendo atendido primeiramente os de maior gravidade, além disso, a Corsan está com duas frentes de trabalho, com atividades de 16 a 18 horas por dia para atender as necessidades.

Estiveram presentes na reunião diversas autoridades locais, representantes de associações, cooperativas e instituições financeiras do município, onde apontou-se a questões que podem amenizar os prejuízos oriundos da estiagem para a agricultura em Soledade.

Texto e Foto: ASCOM / Prefeitura de Soledade