SOLEDADE – Ex-diretora e coordenadora da EMEI Missões são denunciadas por peculato

Postado em 08 junho 2017 10:03 por JEAcontece
15.292.411/0001-75

Na sindicância realizada pela Prefeitura de Soledade ambas foram absolvidas.

Embora uma sindicância da Prefeitura de Soledade tenha absolvido as professoras Josefina Terezinha Civa Brunoro e Etiane Carlesso, respectivamente ex-diretora e coordenadora pedagógica da Escola Municipal de Educação Infantil Ledina Gradaschi – EMEI Missões, de um suposto desvio de merenda do educandário, a Polícia Civil indiciou as duas pelo crime de peculato. Com base no inquérito, o Ministério Público encaminhou a denúncia ao Poder Judiciário da Comarca.

O inquérito, que é assinado pelo delegado Marcos Vinicius Muniz Veloso, foi concluído ainda em setembro de 2016. Já a denúncia foi oferecida pelo MP em janeiro de 2017, pelo promotor Vercilei Lino Serena.

Na denúncia, é afirmado pelas autoridades, que as servidoras teriam se apropriado da merenda, sendo que no relatório do MP, é descrito que ambas se utilizaram de alimentos produzidos por funcionárias da escola para consumo próprio e de seus familiares e ainda teria, ao final do ano, a diretora teria levado alguns itens para a sua casa.

O crime de peculato é tipificado no código penal quando há a prática de “Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio”. A pena varia de reclusão de dois a 12 anos e multa.

O processo tramita junto a vara criminal da comarca de Soledade, cabendo o julgamento a juíza Karen Luise Vilanova Batista de Souza Pinheiro.

CONTRAPONTO

O advogado Thaer Baja, que defendeu as duas servidoras quando foi deflagrada a sindicância, foi contatado pela reportagem e disse que ainda não teve acesso ao processo, motivo pelo qual, qualquer manifestação ainda é prematura, pois está em curso o prazo para que as denunciadas apresentem defesa.

Quando a sindicância foi concluída pela administração municipal, a defesa havia comentado que o processo tomou proporções totalmente desiquilibradas, além de uma morosidade desnecessária, sendo que, já no início do processo houve a comprovação da não ilicitude do ato praticado pelas professoras na época.

A secretária municipal de educação, Ádria Brum de Azambuja, também não se manifestou acerca do fato, dizendo não estar ciente do processo judicial.

(Via Rádio Soledade)

Postado em 08 junho 2017 10:03 por JEAcontece
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