Nos últimos três meses a internet brasileira ganhou 3 milhões de navegantes, atingindo a marca de 105 milhões de pessoas. Só que a minoria delas, apenas 2%, pertence à camada mais pobre da sociedade, a classe E.
A maioria dos internautas brasileiros está na classe C (61%), segundo dados divulgados nesta terça-feira, 13, pela Navegg, braço de análises do Buscapé. Enquanto isso, as classes A e B somam 37%.
Os homens são maioria, com 57% dos acessos contra 43% das mulheres, e 46% dos internautas brasileiros têm entre 25 e 34 anos, enquanto outros 27% estão na faixa de 18 a 24 anos.
Um impulso na quantidade de internautas veio do setor móvel, já que mais de 11 milhões de pessoas chegaram à rede por aparelhos como smartphone e tablet – crescimento de 12% no trimestre.
Os protestos que chacoalharam o país em junho impactaram a forma de navegação, tanto que subiram em 67% os acessos a sites ligados a causas sociais. No mesmo mês, a Copa das Confederações, também alvo dos manifestantes, fez crescer em 12% a procura por endereços esportivos.
Além disso, mais de 25 milhões de pessoas usaram a internet para pesquisar preços antes de realizar alguma compra.
(Olhar Digital)