Mudanças bruscas de temperatura estão entre as principais causas de sintomas respiratórios

Nas últimas semanas não é difícil perceber oscilações significativas nas temperaturas em um único dia. Por volta das 7h desta segunda-feira (18), os termômetros do Centro de Carazinho sinalizavam 13° graus, obrigando as pessoas a usarem pelo menos um casaco. Por volta das 15h a temperatura já estava na casa dos 22° graus e o agasalho já não se fazia necessário.

Este cenário tem provocado sintomas respiratórios em pessoas com imunidade mais baixa, especialmente crianças e idosos. A coordenadora na Atenção Básica da Saúde de Carazinho, Denise Dal Ri Braun, notou aumento nos números de atendimentos de crianças, a partir de março.

Embora os índices não sejam preocupantes ainda, ela diz que em fevereiro a média diária de atendimentos de crianças com febre, coriza, congestionamento nasal chegou a 31. Em março foram 47 consultas. Nos primeiros 11 dias de abril, 51.

Elas sentem mais as mudanças climáticas e devem ser levadas para avaliação médica. Não são números que causam grande impacto na demanda e são comuns nesta época. As unidades de saúde estão preparadas para acolher este público ”, menciona a enfermeira.

Denise orienta que as unidades da saúde são referência nestas situações e as primeiras que devem ser buscadas pelas famílias. São elas que irão encaminhar para atendimento na UPA ou no HCC, quando a equipe médica julgar necessário e observar que o caso é mais grave e merece uma maior investigação. A busca por atendimento deve ser preferencialmente pela manhã pois em alguns casos são solicitados exames e o laboratório está disponível até a metade da tarde. As unidades dos bairros funcionam das 7h45min às 12h e das 13h15min às 17h.

Diário da Manhã