Seca avança e produtores temem impacto semelhante a 2005 nas lavouras

Postado em 21 dezembro 2021 10:09 por JEAcontece
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A medida que o mês de dezembro avança para seu final a seca castiga as lavouras de boa parte do Rio Grande do Sul.  Sob o ápice do La Niña, que causa seca no Sul e castiga o norte e centro com chuvas, o clima mantém chuvas irregulares na região.  No domingo, por exemplo, choveram mais de 30 milímetros em cidades da região de Sarandi, enquanto em Passo Fundo não houve registro. O cenário preocupa os agricultores, que já projetam perdas no milho e agora mais impactos.

No programa Cotações e Mercado, do último domingo, apresentado por Jair Ineri Lazarotto, foi feita uma análise com a equipe de cerealistas e agrônomos participantes.  O engenheiro agrônomo Luciano Remor explicou que os danos no milho são muito expressivos.  O déficit de chuvas é muito grande.  No mês de novembro a região teve cerca de 44 milímetros de chuvas, enquanto a média é de 132 milímetros. O mês de dezembro, que já teve 20 dias decorridos, segue na mesma linha de baixas e irregulares chuvas.  A média diária têm sido de 1.2 milímetros ao dia de chuva nas lavouras.

Muitos agricultores plantaram cultivares precoces de Soja e que exigem ao menos 4 milímetros de chuvas por dia.  Há floração das plantas em um momento importante em que ela deveria receber boa chuva.  Há uma indicação de que o mês vai encerrar nesta média de chuvas.  Com isso Remor explicou que os agricultores estão lembrando da grande seca na safra de 2004/2005.  Naquela safra o milho caiu em produtividade para 54 sacas por hectare e a soja em 28 hectares.  A produtividade está diretamente relacionada ao volume de chuva, algo que está faltando neste momento.

Radio Uirapuru

Postado em 21 dezembro 2021 10:09 por JEAcontece
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