O presidente da Cooperativa Santa Clara, Rogerio Bruno Sauthier, assinou na segunda-feira, dia 29, juntamente com o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Odacir Klein, contrato para financiamento da nova indústria de laticínios de Casca junto ao BRDE.
“Estes investimentos representam o esforço do governo no sentido de impulsionar o agronegócio e sua competitividade. Queremos dar ânimo aos projetos das cooperativas e criar um ambiente propício para o desenvolvimento. Sabemos que mais de 125 mil famílias gaúchas tiram seu sustento da bacia leiteira. Não são casos isolados que vão manchar a imagem desta cadeia produtiva, forte e reconhecida”, afirmou o governador.
As cooperativas contempladas vão gerar 246 novos postos de trabalho diretos e centenas de outros indiretos em toda a cadeia produtiva. Além disso, segundo Odacir Klein, a projeção é de que haja um acréscimo de R$ 22,5 milhões de ICMS para o Rio Grande do Sul.
A Cooperativa Santa Clara construirá uma nova indústria, de onde sairão 400 mil litros/dia de produtos lácteos e derivados de leite, com financiamento de R$ 70 milhões do BRDE. Serão gerados 166 empregos diretos. A Santa Clara possui 5 mil associados e atua em mais de 100 municípios da Encosta Superior e do Nordeste do RS.
O presidente Sauthier destacou a importância do financiamento para a consolidação da nova indústria. “Faz parte de todo um trabalho que já estamos planejando e é primordial para poder fazer esse investimento”, comenta.
“A cooperativa já tem cerca de 250 mil litros/dia de leite que não consegue industrializar por falta de capacidade instalada. Há grande espaço para crescimento do consumo interno per capita, de170 litros, em 2013, para 227 litros, projetados em 2024”, acrescenta Klein.
O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat) e diretor da Santa Clara, Alexandre Guerra, ressaltou em seu pronunciamento a importância das cooperativas financiadas, Santa Clara, Languiru e CCGL, para o setor lácteo. “O valor disponibilizado para o nosso segmento permite a ampliação e expansão dos projetos, apesar de vivermos um momento de crise. As três empresas cooperativadas representam mais de 10 mil produtores gaúchos”, disse.
(Virginia Silveira – Cooperativa Santa Clara)
