Saiba qual a eficácia das principais vacinas contra a Covid-19

Postado em 06 fevereiro 2021 06:22 por JEAcontece
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Confira a eficácia divulgada e a situação no Brasil

A corrida no desenvolvimento, testes e aprovação das vacinas contra a Covid-19 no mundo, está cada vez mais acirrada. Diversos laboratórios tentam chegar ao imunizante com maior eficácia comprovada.

Até o momento, pelo menos 64 vacinas passam por testes clínicos em humanos, divididas em diferentes fases de pesquisa.
Entre as mais conhecidas estão as dos seguintes laboratórios: Universidade de Oxford/AstraZeneca, Sinovac, Pfizer/ BioNTech, Johnson & Johnson, Moderna, Gamaleya Research Institute e Bharat Biotech.

No Brasil, das citadas apenas duas tem o uso emergencial aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a CoronaVac da Sinovac e a AZD1222 da Universidade de Oxford/AstraZeneca.

Confira a eficácia divulgada até o momento das principais vacinas contra Covid-19 e a situação no Brasil:

Universidade de Oxford/AstraZeneca
Nome da vacina: AZD1222 (também conhecido como Covishield na Índia)
Eficácia: 76% três semanas depois da primeira dose; 82,4% em um intervalo de três meses após a segunda dose
Dose: 2 doses
Situação no Brasil: o uso emergencial de 2 milhões de doses foi aprovado pela Anvisa em 17 de janeiro deste ano. Além disso, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) tem uma parceria com a farmacêutica para o desenvolvimento do imunizante no país. A Fundação aguarda a chega do Insumo Farmacêutico Ativo, oriundo da China para iniciar a produção.

Sinovac
Nome da vacina: CoronaVac
Eficácia: 50,38% (eficácia global); 78% em casos leves; 100% em casos graves e moderados
Dose: 2 doses
Situação no Brasil: teve o uso emergencial de 6 milhões de doses aprovado também no dia 17 de janeiro. Após isso, um novo lote com produzido pelo Instituto Butantan também foi aprovado. Além disso, a aprovação compreendeu outras 35 milhões de doses que aguardam a chegada de insumos da China.

Pfizer/ BioNTech
Nome da vacina: Comirnaty
Eficácia: 95%
Dose: 2 doses
Situação no Brasil: a farmacêutica realiza amanhã (3) a primeira reunião com a Anvisa para tratar sobre o registro definitivo do imunizante. Vale lembrar que, a Pfizer já deu início ao processo de submissão contínua e deve fazer o pedido do registro definitivo logo após o encontro com a agência.

Johnson & Johnson
Nome da vacina: Ad26.COV2.S
Eficácia: 72% nos Estados Unidos, 66% na América Latina, 57% na África do Sul
Dose: 1 dose
Situação no Brasil: o imunizante foi testado no Brasil, e por isso, pode fazer pedido de uso emergencial no Brasil. Ainda no sábado (30), a farmacêutica Janssen Pharmaceuticals, parte do grupo Johnson & Johnson, afirmou que venderá o imunizante para o país caso as negociações com o Ministério da Saúde sejam bem sucedidas.

Moderna
Nome da vacina: mRNA-1273
Eficácia: 94,5%
Dose: 2 doses
Situação no Brasil: Por enquanto, não há uma estimativa para a chegada da vacina da Moderna no Brasil, mas é algo que pode acontecer através do programa COVAX Facility, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ainda, o presidente do país, Jair Bolsonaro, apresentou interesse na compra de doses em uma transmissão ao vivo na última semana.

Gamaleya Research Institute
Nome da vacina: Sputnik V
Eficácia: 91,6%
Dose: 2 doses
Situação no Brasil: o imunizante já fez solicitação de uso emergencial, porém a Anvisa recusou o pedido porque não ocorreram testes da Sputink V no país. No país, ela será produzida pela farmacêutica União Química, que planeja trazer 10 milhões de doses prontas até março. Ainda, há um planejamento de produzir outras 150 milhões em 2021 – e espera fabricar o insumo farmacêutico ativo aqui.

Bharat Biotech
Nome da vacina: Covaxin
Eficácia: ainda não foi divulgado o resultado da fase 3 de testes
Dose: duas doses
Situação no Brasil: uma negociação entre a Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) e pela importadora Precisa Medicamentos tem a intenção de adquirir um lote de 5 milhões do imunizante para clínicas privadas. Porém, a Anvisa pode barrar a venda do imunizante por não ter sido testado no país.

G1

Postado em 06 fevereiro 2021 06:22 por JEAcontece
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