RS tem dez cidades entre as cem com maior IDH do Brasil

Postado em 31 julho 2013 07:29 por JEAcontece
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Apenas dez cidades do Rio Grande do Sul estão entre as cem primeiras no ranking que avalia Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do País, estudo divulgado nesta segunda-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) nomeado “Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013”. Porto Alegre é o município gaúcho mais bem colocado, em 28º lugar, e sétima capital.

Carlos Barbosa, na 53ª posição, Três Arroios e Ipiranga do Sul, ambas na 62ª colocação, além de Lagoa dos Três Cantos (71º), Garibaldi (87º), Nova Araçá e Casca – ambas em 92º lugar -, e Ivoti e Santa Maria, as duas na 100ª posição, são as outras cidades do Estado que aparecem na lista. Dom Feliciano, em 4467 º, é pior a cidade gaúcha no ranking, com 0.587.

São Caetano do Sul (SP) está no topo, com 0.862. Melgaço (PA) é a última, com 0.418, entre as 5565 cidades brasileiras. Florianópolis (SC) aparece em terceiro lugar. Além disso, seis cidades catarinenses aparecem mais bem colocadas que a Capital gaúcha na listagem. Entre elas estão Balneário Camboriú, Joinville e Blumenau.

Já entre as capitais brasileiras, a catarinense é a mais bem colocada. Depois aparecem Vitória (ES), Brasília (DF), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP), todas à frente de Porto Alegre.

A taxa revela o nível de desenvolvimento humano de determinada região. O IDH dos municípios vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano; quanto mais próximo de um, melhor. A pesquisa considera indicadores de longevidade (saúde), renda e educação.

Dez cidades gaúchas com melhor IDH:

28º – Porto Alegre (IDHM de 0.805)
53º – Carlos Barbosa (IDHM de 0.796)
62º – Três Arroios (IDHM de 0.791)
62º – Ipiranga do Sul (IDHM de 0.791)
71º – Lagoa dos Três Cantos (IDHM de 0.789)
87º – Garibaldi (IDHM de 0.786)
92º – Nova Araçá (IDHM de 0.785)
92º – Casca (IDHM de 0.785)
100º – Ivoti (IDHM de 0.784)
100º – Santa Maria (IDHM de 0.784)

IDHM do Brasil avança 47,5% em 20 anos, mas educação ainda é o maior desafio

A média do IDHM do Brasil teve um expressivo avanço nos últimos 20 anos. Porém, foi constatado que a educação se mantém como o principal desafio do País. Entre 1991 e 2010, o índice cresceu 47,5% no País, de 0,493 para 0,727.

A classificação do IDHM do Brasil mudou de ‘Muito Baixo’ (0,493 em 1991) para ‘Alto’ (0,727). É considerado ‘Muito Baixo’ o IDHM inferior a 0,499, enquanto a pesquisa chama de ‘Alto’ o indicador que varia de 0,700 a 0,799.

Os dados da educação são o que mais puxam para baixo o desempenho do País. Em 2010, a área teve uma pontuação de 0,637, enquanto os subíndices renda (0,739) e longevidade (0,816) alcançaram níveis maiores.

Educação

Embora seja o componente com pior marcação, foi na educação que mais houve avanço nas duas últimas décadas, ressaltaram os pesquisadores. Em 1991, a educação tinha um IDHM 0,279, o que representa um salto de 128% se comparado à pontuação de 2010. “Saímos de um patamar muito baixo e isso mostra o esforço que o País fez na área”, avaliou Marco Aurélio Costa, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), um dos parceiros na realização do estudo. “A gente ainda não está bem, o IDHM educação é o que menos contribuiu e onde temos os maiores desafios para superar”, concluiu.

Longevidade

O componente da longevidade, por sua vez, que é calculado pela expectativa de vida da população ao nascer, é a área na qual o Brasil apresenta melhor pontuação. É o único componente que está na faixa classificada pela pesquisa como um IDHM ‘Muito Alto’, quando o índice ultrapassa 0,800.

Desde 1991 como o subíndice mais bem avaliado, foi também na longevidade em que a variação ao longo dos últimos 20 anos foi menor. O IDHM de longevidade era de 0,662 em 1991, de 0,727 em 2000 e de 0,816, na atual edição.

Renda

Já a renda mensal per capita saltou 14,2% no período, o que corresponde a um ganho de R$ 346,31 em 20 anos. As três instituições que elaboram o Atlas ressaltam que 73% dos municípios avançaram acima do crescimento da média nacional. No entanto, há 11% de municípios com IDHM Renda superior ao do Brasil, “evidenciando a concentração de renda do País”.

(Correio do Povo)

Postado em 31 julho 2013 07:29 por JEAcontece
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