A Associação Brasileira de Proteína Animal e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do RS, em parceria com o FUNDESA, vão realizar um estudo de “Avaliação de risco de difusão de febre aftosa em carne suína exportada pelo RS”.
O trabalho será executado pelo Laboratório de Epidemiologia Veterinária e Planejamento de Saúde Animal (Epiplan) da Universidade de Brasília (UnB). A coordenação será do professor Vitor Picão Gonçalves (UnB) e contará com a participação dos especialistas norte-americanos Mo Salman e Ian Gardner.
O objetivo do trabalho é avaliar as condições de biossegurança e controle das granjas, a atuação do serviço oficial na defesa e vigilância e também o trabalho de assistência técnica e orientação das empresas. “Será avaliada toda a estrutura produtiva da carne suína no RS”, afirma o presidente do Fundesa, Rogério Kerber. “Já sabemos, por todos os controles da cadeia, que o risco da febre aftosa se difundir através da suinocultura é desprezível e o trabalho deverá comprovar nossa percepção.”
O estudo deve ficar pronto ainda este ano e a intenção das entidades é levar o resultado a todos os fóruns possíveis, informa Kerber. No Brasil, as cadeias da avicultura e suinocultura já têm programas de compartimentalização em desenvolvimento. No caso dos suínos, o Rio Grande do Sul vem sendo considerado modelo de controle e eficiência de biosseguridade.
(Agrolink)