Quando somos chamados a apontar falhas alheias a proposta é de corrigir com reforço positivo e nunca com reforço negativo.
No escritório, o chefe dirige-se ao subordinado que não está correspondendo às expectativas.
Reforço negativo:
– Fulano, você tem cometido falhas no processamento de dados. Se não melhorar, seremos obrigados a tomar medidas drásticas.
O funcionário poderá até empenhar-se, porém, será difícil evitar um sentimento de antipatia, que prejudicará sua criatividade.
Reforço positivo:
– Você está indo bem. Se puder melhorar um pouco no processamento de dados ficará perfeito.
O funcionário vai agradecer o elogio e aceitar bem a crítica, disposto a melhorar sua atuação.
No lar o marido conversa com a esposa sobre o almoço que não está de seu agrado.
Reforço negativo:
– A comida está meio insossa. Que saudades da comidinha da mamãe.
Talvez a esposa consiga conter o impulso de jogar os pratos na cabeça do petulante, mas é quase certo que se sentirá desmotivada para continuar cozinhando.
Reforço positivo:
– Meu bem, o almoço está ótimo. Faltou um tiquinho de sal, mas nem mamãe faria melhor.
A comida não está lá estas coisas, mas a reação do marido a estimulará a fazer melhor.
São apenas dois exemplos que poderemos multiplicar pelas diversas situações de autoridade que se nos apresentam durante a vida, mostrando-nos que o reforço positivo é o que trás resultados eficientes, não gerando atritos e antipatias que resultarão em menor produção em todos os sentidos.
(Sociedade Espírita Raios de Luz)