A saída de cerca de 300 servidores da Emater/RS-Ascar através do Programa de Desligamento Incentivado (PDI) e as repetidas reduções no orçamento do órgão promovidas pelo Governo do Estado têm preocupado o Sindicato dos Engenheiros (SENGE-RS). A instituição teme que o trabalho realizado em benefício da agricultura do Rio Grande do Sul seja inviabilizado na assistência técnica e extensão rural e social que beneficia a agricultura familiar, pequenos e médios produtores até porque a entidade representa cerca de 500 engenheiros que atuam na instituição. Para falar sobre esse assunto participou do Repórter Geração desta quarta-feira, 30, o vice-presidente do SENGE-RS, José Luiz Bortoli de Azambuza.
Ele destacou que a Emater, que já teve em anos recentes cerca de 2.400 funcionários, hoje tem em torno de 1.800. Todavia, a carga de trabalho e a demanda pelo serviço só tem aumentado, o que torna, difícil manter a qualidade no atendimento desejada pelas centenas de municípios que se valem do trabalho da Emater através de convênios.