Recusa da família é o principal impedimento para transplantes

Postado em 30 setembro 2014 07:10 por JEAcontece
15.292.411/0001-75

Rio Grande do Sul realizou 975 cirurgias entre janeiro e agosto deste ano

A recusa da família é a principal causa para a não realização de transplantes de órgãos no Estado. Conforme uma pesquisa da Central de Transplantes, em cerca de 70% das cirurgias que não ocorreram o motivo foi a falta de autorização dos parentes. A questão foi abordada nesta quinta-feira no 3º Encontro do Dia Nacional da Doação de Órgãos do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs). O nefrologista Leonardo Kroth, que fez a abertura do evento, explicou que apesar do aumento considerável do número de doações nos últimos anos, elas ainda são insuficientes.

Entre janeiro e agosto deste ano, o Estado realizou 975 transplantes (seis de coração, dez de pulmão, 80 de fígado, 332 de rim, 450 de córnea e 97 de medula óssea). Desde 2010, as Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) têm atuado em seis unidades no Estado, cobrindo todas as regiões, com estruturas que incluem equipes responsáveis por fazer o contato com os parentes. Há ainda profissionais com condições de fazer o diagnóstico.

As OPOs dão suporte para hospitais que não tinham condições de viabilizar o processo de diagnóstico, por exemplo. Para o médico, o que falta para aumentar o número de transplantes no Rio Grande do Sul é a aceitação das famílias. Segundo ele, o estado tem estrutura para fazer o transporte de órgãos para os hospitais com condições de realizar as cirurgias.

“O sistema está se superando, com uma estrutura melhor. As OPOs vieram para fazer um meio de campo entre os hospitais e a Central de Transplantes”, ressaltou.

(Correio do Povo)

Postado em 30 setembro 2014 07:10 por JEAcontece
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