O professor de Educação Física, Daniel Sebastiani, mais de 32 anos atuando na profissão, está aperfeiçoando conhecimento na Pós-Graduação em Futsal Ensino e Treinamento, pela Amax Futsal/ Sogipa Famerco. Nas aulas a distância, está descobrindo inovações com o mestrando e atual treinador da Seleção Brasileira de futsal Marquinhos Xavier. O curso tem uma equipe de docentes com seis doutores, considerados referência do futsal brasileiro e mundial, com ênfase múltipla sobre o futsal.

— A especialização aperfeiçoa tanto na parte tática, física, técnica e emocional, compõe-se de duas partes presenciais — informou.

O primeiro encontro presencial aconteceu em fevereiro de 2020, durante dez dias em Carlos Barbosa, no ginásio da ACBF, com aulas teóricas e práticas. O segundo encontro para cumprir as horas presenciais está agendado para acontecer no mês de fevereiro do próximo ano. A especialização exige a entrega de um artigo no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), possivelmente, com a orientação do professor doutor Rogério da Cunha Voser, ex-jogador de futsal no Brasil, atuação fora país, além de publicações de vários livros, artigos científicos, pesquisas e ensaios.

O professor comenta a especialização para adquirir múltiplos conhecimentos dentro do futsal:

— O aprendizado está sendo maravilhoso, pois estou tendo contato com todas as linhas de treinamento dos melhores treinadores do mundo vendo que muitas das minhas referências teóricas do passado ainda devem ser aplicadas e reforçando de onde tirei certas ideias, que colocadas em prática me renderam conquistas a nível municipal e estadual, e também, enxergando que não deveria ter dado ouvidos à muitas críticas infundadas de pessoas sem todo esse referencial teórico — avalia.

Segundo professor Daniel, não tem uma linha de estudo preferencial, acreditando que o esporte “necessita de todos os aspectos para uma formação de aluno, atleta ou cidadão mais consciente do seu papel social” afirma. O objetivo após a conclusão da formação é aplicar em clubes com projetos na formação de atletas “não só interessados em títulos de categorias iniciais e sem dar continuidade na formação desses indivíduos” completa.

Sebastiani, entende que a maioria das pessoas não serão atletas profissionais, porém, podem gostar e praticar alguma atividade esportiva. Desta forma “termos” uma sociedade com “pessoas mais saudáveis” e “dirigentes (ou gestores) esportivos mais conscientes” fazer seu papel da melhor maneira possível.

A Folha do Sul