Dia 2 de março de 2013, o então prefeito Antônio Vicente Piva, a vice Teodora Berta S. Lütkemeyer, o presidente da Câmara de Vereadores Pedro Paulo Falcão da Rosa, e a secretária de Desenvolvimento Maria Margarete Lauxen realizam o ato inaugural do pórtico de acesso ao município de Não-Me-Toque.

O monumento deseja as boas vindas há quem chegasse à Capital da Agricultura de Precisão. O valor investido para a construção inicialmente foi de R$ 102 mil mas ao final ficou em R$ 248.823,66, sendo R$ 97.500,00 provenientes do Convênio com o Governo Federal – Ministério do Turismo e R$ 151.323,66 de contrapartida municipal (dados divulgados pela prefeitura).

Segunda-feira, 3 de abril, o pórtico foi ao chão. O anúncio da remoção do monumento foi realizado no momento em que o novo projeto de pavimentação urbano foi anunciado, ainda em 2022.

Em um vídeo publicado na tarde de hoje, o prefeito justificou sobre a retirada do pórtico:

– Infelizmente, essa retirada era necessária porque a obra projetada é uma pista dupla, com ciclovia, estacionamento e calçada —, destaca Gilson dos Santos que ainda reiterou o fato de diariamente diversos trabalhadores se locomoverem para esta região da cidade e não haver uma infraestrutura adequada para dar segurança a eles.

– O pórtico servia para aquele momento, mas o município se desenvolveu e foi necessário removê-lo —, justificou.

Ministério Público arquiva denúncia

Dia 26 de agosto de 2013, em sessão plenária o vereador Neuri Sprandel, junto de Antoninho Baldissera, Everaldo Quadros de Moura, vereadores do PDT, fizeram um pedido solicitando cópias das notas fiscais dos materiais usados na construção do mesmo, levantando dúvida sobre o valor gasto na obra.

O processo foi encaminhado ao Ministério Público que solicitou à administração municipal comprovação dos cálculos também a empresa que realizou a obra teve que comprovar o uso dos materiais descritos em nota. Ao final, o caso foi arquivado por falta de provas de superfaturamento.

 

A Folha