A vítima Patrícia, que vinha sendo representada pela defensoria pública no processo de homicídio e tentativa de homicídio, após tomar conhecimento da concessão de Habeas Corpus pelo TJRS a Jairo Paulinho Kolling, contratou o advogado criminalista IVAN BATISTA, para atuar como assistente de acusação no processo. Segundo o advogado da vítima, a soltura do réu foi equivocada, sua liberdade coloca em risco a vida de Patrícia, visto que somente não foi assassinada no dia por motivos alheios a vontade de Jairo. Ainda, a soltura do réu, torna por abalar a garantia da ordem pública, visto que uma cidade pequena, de origem italiana, de maioria católica, ter seu padre assassinado dentro do reduto da Igreja, inegavelmente provoca um forte clamor público. Alimentando o sentimento de impunidade na população e enfraquecendo as instituições.

Ainda, segundo o advogado, estudam-se medidas jurídicas para recorrer da decisão que concedeu a liberdade. Conhecendo a eficiência da Magistrada, acredita que num curto espaço de tempo haverá o encerramento da instrução do processo com a pronuncia do acusado, para que seja submetido a Júri popular e condenado pelos crimes que praticou.