PASSO FUNDO – Tecnologia para todos

Postado em 27 março 2015 17:01 por JEAcontece
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Projeto de extensão possibilita o acesso a tecnologias assistivas para Deficientes Visuais

Caracterizada como uma instituição comunitária, a Universidade de Passo Fundo (UPF) desenvolve, por meio de ações educativas, sociais e culturais, vários projetos de extensão junto à comunidade local e regional com o intuito de difundir e gerar conhecimentos novos que possam contribuir com a qualidade de vida das pessoas e qualificar a formação acadêmica. Uma dessas iniciativas é o projeto “Oficinas de Informática para Deficientes Visuais”, que objetiva trabalhar com os deficientes visuais da Associação Passofundense de Cegos (Apace) tecnologias que permitam a aprendizagem da informática básica.

O projeto, vinculado à Vice-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários e ao Instituto de Ciências Exatas e Geociências (Iceg), surgiu no segundo semestre de 2014. No período, acadêmicos de cursos como Serviço Social, Psicologia e Ciência da Computação ministraram aulas de informática na sede da Apace, de forma a trabalhar a autoestima e a autonomia dos alunos participantes, tornando-os capazes de utilizar o computador com independência, sem a necessidade de auxílio de outras pessoas.

Para a melhor condução das aulas, os estudantes dos cursos da UPF aprenderam como utilizar o software NVDA, caracterizado por ser um leitor de tela, que auxiliou a aprendizagem dos alunos ligados a Apace. Segundo o coordenador do projeto, professor Victor Billy da Silva, a participação dos acadêmicos os fez aprender uma nova realidade. “Além do conhecimento acadêmico das ferramentas utilizadas, os alunos adquirem uma formação mais humana, com percepção de uma realidade diferente de uma minoria, que é desconhecida por grande parte das pessoas no ambiente acadêmico”, acredita.

Ferramentas tecnológicas aliadas ao aprendizado
Aliar o aprendizado com ferramentas tecnológicas possibilita que o conteúdo apresentado aos alunos seja apreendido da melhor maneira possível. “A tecnologia pode ser utilizada como ferramenta de apoio ao processo de aprendizagem, propiciando que os deficientes visuais executem as atividades solicitadas pelos professores, por exemplo, no notebook. Além disso, a inclusão dos deficientes propicia que os mesmos possam realizar pesquisas e buscar por conhecimentos na grande rede”, comenta o docente sobre a independência que os deficientes visuais podem conquistar durante as ações do projeto.

Segundo o professor, atualmente, na região, não existem oficinas de informática para deficientes visuais, o que evidencia a importância e o pioneirismo do projeto.

Parceria consolidada
Juntamente com o projeto “Oficinas de Informática para Deficientes Visuais”, do Iceg, outras iniciativas são desenvolvidas por outras unidades acadêmicas da Instituição junto à Apace. Por exemplo, a Faculdade de Artes e Comunicação mantém dois projetos de extensão com a Associação: o primeiro, chamado “Audioteca – acervo de áudios para pessoas cegas e com baixa visão”, e o segundo, conhecido como “Oficina de arte: exploração tridimensional”.

Por sua vez, a Faculdade de Educação Física realiza atividades no projeto “Atuação fisioterapêutica em deficientes visuais” e ações do Polo Regional de Desenvolvimento de Esporte Lazer do Rio Grande do Sul; o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas mantém o projeto “Cegos leitores ouvintes”; e o Instituto de Ciências Biológicas atua por meio do projeto “Promovendo saúde e qualidade de vida”.

(Assessoria de Imprensa da Universidade de Passo Fundo)

Postado em 27 março 2015 17:01 por JEAcontece
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