Touca gelada é uma das grandes inovações na área oncológica e novidade na região Norte do Rio Grande do Sul
Passo Fundo e região contam com uma novidade na área da oncologia. O Centro de Tratamento do Câncer (CTCAN) mais uma vez é pioneiro e passa a oferecer a touca hipotérmica, conhecida como “touca gelada”, um sistema de resfriamento do couro cabeludo para minimizar a queda de cabelos durante o tratamento quimioterápico. Isso possibilita a preservação de cabelos com resultado estético e reforço da autoestima.
A quimioterapia afeta todas as células, não apenas as cancerígenas. As células saudáveis que estão em fase de proliferação, como o cabelo, são preferencialmente atingidas, ocasionando a queda no decorrer do tratamento. “A touca térmica é uma alternativa para minimizar esse efeito e contribuir para a autoestima e bem-estar do paciente”, destaca o diretor do CTCAN, o oncologista Dr. Alvaro Machado.
O sistema Capelli de resfriamento do couro cabeludo, da empresa Fabinject, funciona com temperaturas muito baixas (até 40º negativos), por meio de uma touca térmica, na qual circula o ar extremamente frio. “A temperatura muito baixa causa forte vasoconstrição no couro cabeludo, diminuindo a circulação do sangue e das medicações quimioterápicas nesta região, preservando o folículo capilar e os fios de cabelo”, explica o oncologista.
A técnica utiliza, basicamente, uma touca rígida Capelli, feita em plástico de engenharia ABS e revestida de espuma térmica de células fechadas, que é acoplada com uma mangueira condutora ao equipamento de ar extremamente frio, chamado Freddo.
Indicações
São diferentes tamanhos de touca para adaptação perfeita a cada paciente. O dispositivo é usado durante cada sessão de quimioterapia, com cuidados com o cabelo pré e pós-utilização. A indicação não é para todos os pacientes em tratamento quimioterápico. Alguns tipos de esquemas de quimioterapia têm baixas taxas de sucesso. A avaliação é feita pelo oncologista. “A touca hipotérmica é indicada para diagnósticos e tratamentos quimioterápicos específicos, sendo necessário uma rigorosa seleção de quem pode se beneficiar do procedimento”, ressalta Machado.
Jornalista Natália Fávero – Assessoria de Imprensa CTCAN
