PASSO FUNDO – Proposta da Havan está fora de cogitação, afirma sindicato

Postado em 23 abril 2018 07:07 por JEAcontece
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Uma negociação exclusiva e que atenda o pedido da rede catarinense também está descartada. Posição foi decidia em votação com a categoria

O Sindicato dos Comerciários de Passo Fundo realizou uma assembleia com a categoria na noite de quinta-feira (19). Na pauta, foi colocado em votação a campanha salarial e o calendário de abertura no município. Foi decidido, por unanimidade, pelos 183 presentes, que serão mantidos os sete feriados – mais um dia de folga durante o feriadão de Carnaval – em que a categoria não pode trabalhar em Passo Fundo. A questão salarial foi discutida, mas não ficou decidido o reajuste que será pedido pela categoria.

Com isso, um eventual acordo separado com a Havan está fora de cogitação, afirma o presidente do sindicato, Tarciel Silva. “Os comerciários votaram que não tem acordo. Nós não vamos ceder nenhum feriado [além dos já acertados]. Aqui em Passo Fundo, as regras continuam as mesmas”, disse. Ele ressalta que a empesa catarinense é bem-vinda, mas diz que a regra é geral e que não haverá acordo especial com ela, o que é possível em lei. “Não temos nada contra empresa A, B ou C. A única coisa que queremos é que se respeite o calendário de Passo Fundo”, assegurou.

Negociação de feriados
Inicialmente, para se instalar no município, a Havan exigiu que a loja fechasse em apenas três dias durante o ano: 1° de Janeiro, Natal e 1° de Maio [Dia do Trabalhador]. Em uma segunda reunião, a empresa ofereceu não abrir no Feriado de Páscoa. O presidente do sindicato disse também que a categoria não abrirá mão do que já foi votado, mesmo com uma proposta financeiramente melhor. “Não tem acordo nem que eles ofereçam salário de R$ 20 mil. Não é problema de valor, é problema do trabalho”, pontua Tarciel, que responde às críticas ao posicionamento do sindicato no assunto. “A culpa do desemprego não é dos comerciários: é culpa de governos, do empresário, que cada vez está ficando mais rico e, com a crise, eles querem que trabalhamos mais para pagar a conta que não fizemos”, disse. “É só chegar e perguntar para o comerciário se ele é a favor ou contra abrir em mais domingos e feriados. Categoricamente, o pessoal é contra.”

Jornal Diário da Manhã

Postado em 23 abril 2018 07:07 por JEAcontece
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