Os caminhoneiros mantém mobilização para dar início à greve geral em 01 de fevereiro. Grupos vêm trocando mensagens através de WhatsApp para a convocação. Em assembleia realizada na quarta-feira, dia 13, à noite, entidades representativas do setor, como o Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e a Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), confirmaram a resolução a respeito da paralisação.
Uma das principais reivindicações da categoria é o cumprimento do preço mínimo do frete, medida estabelecida entre os caminhoneiros e o governo durante a greve de 2018. Empresas de alguns setores da economia, como o agronegócio, entraram com recurso, mas a ação ainda não foi julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Em Passo Fundo, a categoria também está mobilizada. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário de Passo Fundo, Gilberto Boeira, a situação está muito difícil para os caminhoneiros.
Falando à Rádio Planalto News, ele afirma que, apesar de o governo federal anunciará que tomará decisões fortes para conter as ações, a manifestação pode ocorrer de forma silenciosa, sem aglomeração, em função da pandemia. Os caminhoneiros, simplesmente, podem não sair de casa.
O governo federal possui um grupo de ministérios que está monitorando a situação. Até o momento, segundo ministros envolvidos na discussão, a situação é ainda de “tranquilidade”, mas não pode ser menosprezada.
Planalto News