PASSO FUNDO – Estudantes como protagonistas no combate a notícias falsas

Postado em 02 maio 2020 06:12 por JEAcontece
15.292.411/0001-75

Programa #tmjUnicef contará com a ajuda de oito estudantes da UPF no combate às fake news e na promoção dos direitos de crianças e adolescentes

Oito acadêmicos do curso de Jornalismo da Universidade de Passo Fundo (UPF) estão entre os selecionados para fazer parte do Programa #tmjUNICEF, um mecanismo de voluntariado do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Ao lado de estudantes do mundo todo Aline Pozzebon, Bárbara Adelle, Tainá Binello, Sabrina Tagliari, Luiz Henrique de Melo, Lauriane Agnolin, Luiz Carlos Medeiros e Emerson Carniel integram o time de voluntários da Organização ao redor do mundo e atuarão ativamente nas redes sociais no combate de notícias falsas, levando informações confiáveis à população, especialmente sobre a pandemia de Covid-19, e promovendo os direitos de crianças e adolescentes.

A seleção foi toda de forma on-line e teve início ainda no mês de março, a partir da análise de currículo. Segundo uma das estudantes selecionadas, Lauriane Agnolin, junto com outros jovens do país, os seis acadêmicos da UPF trabalharão criando conteúdos estratégicos para informar, de forma segura, sobre a pandemia e atuar no enfrentamento às fake news. “Nessa semana, já iniciaremos o planejamento das ações, que vão até novembro deste ano. Ao longo dos demais meses, trabalharemos com outras temáticas, também, visando a promoção e garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes. O foco é formar jovens líderes para atuarem nas comunidades nas quais estamos inseridos, após o término da experiência”, explicou a estudante que está no nono semestre do curso.

Para alinhar as ações, semanalmente, o grupo terá ainda reuniões virtuais com o coordenador do programa e, eventualmente, os estudantes participarão de lives com influenciadores digitais e convidados da Unicef. Até dezembro, o programa pretende formar 500 adolescentes e jovens líderes voluntários e criar uma comunidade de pessoas engajadas com os direitos das crianças e adolescentes em todo o País.

Voz e ajuda a quem precisa
Para os estudantes, além da importância do trabalho que seja desenvolvido, está a experiência de ser um voluntário das Nações Unidas. Tainá Binelo é acadêmica do quinto semestre do curso e conta que sempre esteve envolvida com voluntariado, mas nunca imaginou que um dia estaria em um programa da ONU. “Fazer trabalhos como esses sempre aqueceram meu coração, pois é por meio deles que conseguimos dar voz e ajudar quem precisa. Um dos motivos pelo qual escolhi o Jornalismo foi esse: o poder que temos de dar voz a quem dificilmente seria ouvido. Em parceria com a Unicef, isso se torna ainda mais possível”, conta a estudante.

O envolvimento de Tainá com o tema fake news, inclusive, não é novo. Ao longo do curso ela já foi bolsista do projeto de extensão Observatório de Meios, da Faculdade de Artes e Comunicação (FAC), que também trabalhava com o assunto e levava aos jovens meios de não propagarem notícias falsas. “Vamos auxiliar em um projeto que visa o combate às fake news, algo que está tão em alta hoje, e, é um grande inimigo do jornalismo com credibilidade que buscamos todos os dias. É um assunto tão importante! Vai ser uma experiência incrível que agregará muito a todos nós, tenho certeza!”, completou.

Para Lauriane também é uma alegria estar com outros colegas de curso construindo uma rede de enfrentamento às notícias falsas, que são uma realidade bastante presente na rotina de um jornalista. “Sabemos que as fake news são bastante danosas para uma democracia e, em um contexto de pandemia, a desinformação é letal. Então, ao concluirmos a formação, poderemos atuar na comunidade local qualificando as informações que produzimos. Entendemos que é um período de união para achatamento da curva de contágio e a comunicação tem um papel fundamental nisso ao reportar fatos e, de certa forma, educar para o consumo de notícias que são produzidas por profissionais, destacou.

Além disso, a estudante que está prestes a se formar, acredita ainda que a experiência é algo importante para o currículo, uma vez que vai colocá-los em contato com pessoas de todas as regiões do país. “A UPF tem uma relação muito próxima com a ONU e isso também fortalece as instituições e o curso, porque demonstra que estamos tendo uma graduação qualificada a ponto de sermos escolhidos, em meio a outras três mil candidaturas, para atuar no voluntariado. Penso que todo acadêmico, em qualquer carreira, deveria se voluntariar em algum programa porque desperta a nossa sensibilidade e entendimento do próximo”, concluiu.

Assessoria de Imprensa Universidade de Passo Fundo

Postado em 02 maio 2020 06:12 por JEAcontece
15.292.411/0001-75
TAPERA TEMPO

Desenvolvido com 💜 por Life is a Loop