O Instituto de Ciências Exatas e Geociências (Iceg) da Universidade de Passo Fundo (UPF) promoveu, no dia 04 de julho, a primeira etapa da 3ª Olimpíada de Robótica Educativa Livre. Alunos de escolas públicas do município e da região participaram do desafio que envolveu a simulação de um ambiente de desastre, no qual o resgate de produtos tóxicos deveria ser feito pelos dispositivos robóticos construídos pelas equipes.
Das seis escolas inscritas, cinco estiveram presentes. O resultado final dessa fase colocou em primeiro lugar na competição a Escola Senhor dos Caminhos, de Tapejara. Na sequência, os lugares foram ocupados, respectivamente, pelas escolas Cecy Leite Costa e Maria Dolores Freitas Barros, de Passo Fundo; Santo Tomás de Aquino, de Marau; e João Ferrari, de Campos Borges. A equipe da Escola Ernesto Tocchetto, também de Passo Fundo, não participou da competição em razão de que, no dia anterior à etapa, um dos componentes do robô queimou. Além disso, os times das escolas Cecy Leite Costa, Senhor dos Caminhos e Maria Dolores Freitas Barros foram premiados por terem tido as três soluções mais criativas.
Para o coordenador da Olimpíada, professor Marco Antônio Sandini Trentin, a atividade foi um sucesso. “Pôde-se perceber que os robôs construídos exigiram dedicação dos alunos, que aperfeiçoaram seus mecanismos, tanto de software quanto de hardware. Em conversas informais com os participantes, notou-se a empolgação dos jovens, principalmente após a conclusão da prova. Eles demonstraram satisfação ao ver suas criações ‘funcionando’ e contemplando os requisitos do desafio”, comentou.
A construção dos dispositivos teve o auxílio dos integrantes do Grupo de Pesquisa em Inclusão Digital (Gepid), que desenvolveram oficinas e cederam materiais para a confecção do equipamento. “Os times das seis escolas públicas receberam os componentes eletrônicos necessários para cumprirem os requisitos da prova, além de um pequeno treinamento sobre programação”, conta o docente.
Segunda fase
A próxima fase da competição acontecerá no fim do mês de agosto e é chamada de “Balloon Defender”. Nessa etapa, dois robôs carregarão um balão em uma arena circular. O objetivo de cada robô é proteger o seu balão e estourar o balão do oponente. Cada dispositivo robótico deverá estar munido de uma “arma”, obrigatoriamente móvel e controlada pelo operador do robô. O controle será realizado por dispositivo móvel, via bluetooth. Vencerá a equipe que furar primeiro o balão do adversário em até 5 minutos.
A 3ª Olimpíada de Robótica Educativa Livre é organizada pelo Gepid e tem como intuito aproximar os alunos da robótica e desmistificar, para os professores, o estigma de que esse é um componente complexo, caro e inacessível.
(Assessoria de Imprensa da UPF)