A cada perda, uma grande tristeza para a família, para os amigos e para a comunidade em geral durante a pandemia de Coronavírus. São os números que aumentam todos os dias pelo mundo inteiro.

Há de um lado equipes que trabalham permanentemente pela recuperação de pacientes, com altas diariamente dos hospitais de Passo Fundo.

Quando se verifica o óbito, muitas pessoas ainda ficam em dúvida sobre a elaboração da certidão. A reportagem da Rádio Planalto News ouviu os diretores das áreas médicas dos hospitais São Vicente de Paulo e de Clínicas de Passo Fundo.

Existe, conforme destacado, um protocolo por parte da Organização Mundial da Saúde. A pessoa que morre já tendo confirmado coronavírus é assim colocado no documento. Se o paciente tem toda uma clínica como tal, mesmo que não se tenha muitas vezes positividade, vai na certidão de óbito como Covid-19. Posteriormente, os testes ainda seguem sendo feitos, levando vários dias para o conhecimento do resultado, esclarece o dr. Juarez Dalvesco, diretor técnico do Hospital de Clínicas.

Segundo o dr. Adroaldo Mallmann, diretor técnico médico do Hospital São Vicente de Paulo, a orientação é em nível mundial, pensando também nos atos fúnebres, visando evitar de que outras pessoas sejam contaminadas.

O corpo antes de ser colocado na urna é colocado com uma proteção especial, esclarece Malmann. “A população tem que te entender que não queremos tirar as solenidades dos atos finais dos fúnebres das pessoas queridas nossas. Queremos proteger as pessoas que permanecem conosco, para que não sejam contaminadas”. Complementa o médico do São Vicente de Paulo que dias depois quando chegar o resultado definitivo poderá aparecer o teste positivo. Essa é uma questão de segurança.

Rádio Planalto