Neste mês de junho, ocorre o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Rim
O Dia Mundial de Combate ao Câncer de Rim ocorre nesta sexta-feira, 21 de junho. O câncer de rim é o terceiro mais frequente do aparelho geniturinário (órgãos genitais e urinários) e representa aproximadamente 2% a 3% das doenças malignas do adulto. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima cerca de 6,2 mil novos casos de câncer de rim por ano no Brasil. Esse é um câncer que não está entre os mais incidentes na população, entretanto é muito agressivo. Não apresenta sintomas imediatos e quando eles aparecem, em geral, o câncer está em estágio avançado.
O câncer renal representa a 14º neoplasia mais comum no mundo, sendo responsável por cerca de 295 mil novos casos. De acordo com o oncologista do CTCAN, Dr. Alex Seidel, apesar da baixa incidência comparada a outros tipos de câncer, a neoplasia renal apresenta uma alta mortalidade, cerca de 134 mil mortes por ano no mundo.
A descoberta tardia da doença contribui para as altas taxas de mortalidade. “O câncer de rim raramente causa sintomas em seus estágios iniciais. Nos estágios mais avançados, no entanto, alguns sintomas são muitos comuns, como sangue na urina, dando a ela uma coloração anormal e avermelhada, dor nas costas persistente, concentrada principalmente logo abaixo das costelas, dor abdominal, perda de peso e febre intermitente”, explica Seidel.
Entre os fatores de risco para este tipo de câncer estão o tabagismo, a obesidade, a hipertensão e a história familiar da doença. Os sintomas, inespecíficos, incluem sangue na urina, dor lombar de um lado, perda de apetite e de peso, febre, anemia, entre outros. Não existe recomendação de rastreamento do câncer renal, porém é possível diminuir o risco de desenvolver esta doença. “O tabagismo é responsável por grande parte dos casos, então parar de fumar é fundamental. Obesidade e pressão arterial elevada também são fatores de risco. Manter peso adequado por meio de exercícios físicos e dieta saudável e pressão arterial controlada, são essenciais”, enfatiza o oncologista.
Conforme o também oncologista clínico do CTCAN, Dr. Alvaro Machado, o tratamento depende das condições clínicas e preferências do paciente, além do estágio da doença. A cirurgia é o tratamento padrão na doença em estágio inicial. Imunoterapia (ativação do sistema imune no combate do câncer) e a terapia alvo (antagoniza mecanismos específicos das células cancerígenas) são tratamentos eficazes que mudaram a realidade desta doença, já que a o câncer de rim é resistente à quimioterapia. “A cirurgia é o tratamento padrão para o câncer de rim inicial e em situações bem selecionadas de doença avançada. Já a terapia alvo e a imunoterapia têm controlado a doença por longos períodos, oferecendo excelente qualidade de vida aos pacientes”, destaca Machado.
Natália Fávero – Assessoria de Imprensa CTCAN
