Para jurista, anulação das condenações de Lula tiveram reflexo ideológico e pessoal

Postado em 09 março 2021 09:05 por JEAcontece
15.292.411/0001-75

O ministro Edson Fachin declarou a incompetência da Justiça Federal do Paraná nos casos do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e das doações ao Instituto Lula. A notícia movimentou o mercado econômico, fez o dólar disparar e a Bolsa de Valores cair.

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulou hoje ( 8) todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pela Justiça Federal no Paraná, relacionadas às investigações da Operação Lava Jato. Com isso, o ex-presidente Lula pode se candidatar à presidência em 2022.

A Uirapuru conversou sobre o assunto com o jurista Dárcio Vieira Marques. Em sua avaliação, Dárcio acredita que, por trás da decisão isolada de Fachin, está um interesse particular e não a constatação de que houve um grave erro no julgamento de Lula. Dárcio explica que ele, inclusive, não citou erro em julgamento algum, apenas anulou as condenações.

Questionado sobre se a justiça não precisa ser igual em qualquer lugar do país, Dárcio explicou que o juiz é uma pessoa como qualquer outra e, quando julga, é muito difícil separar a condição humana da profissão. Com isso, ele leva em conta no julgamento seu pensamento ideológico, social, político e contextual. A lei é a mesma, mas é inevitável o peso disso nas decisões.

Rádio Uirapuru

Postado em 09 março 2021 09:05 por JEAcontece
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