Palestra abordou nutrição de raízes

Postado em 16 julho 2012 07:56 por JEAcontece
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ESPUMOSO – No último dia (05), na Sala de Reuniões da Cotriel, a convite da Mosaic, em parceria com o Departamento Técnico da Cooperativa, o engenheiro agrônomo e ex-professor da Universidade de Passo Fundo, Dr. Elmar Floss palestrou a técnicos da sede e unidades. O tema foi Nutrição da Cultura da Soja. Em seu enfoque, Floss ressaltou que devido ao potencial produtivo que as plantas têm, o sistema radicular precisa ser mais bem desenvolvido e para isso o produtor deve observar as raízes de forma mais seguida, pois só assim elas podem se abastecer de nutrientes em menos tempo possível e enfrentar pequenos períodos de estiagem.

A deficiência de Nitrogênio e Enxofre nas áreas tem acontecido de forma recorrente, pois antigamente o Fósforo nas áreas de soja e o Sulfato de Amônia no trigo tinham a substância, mas hoje as fontes mais utilizadas atualmente na cobertura não contemplam a necessidade de Enxofre, fazendo com que o investimento para melhorar os nutrientes da área tenha de ser feito de outra forma. Para ele, equilíbrio é fundamental também na agricultura: “Uma lavoura de alto rendimento é aquela onde todas as plantas tenham as melhores condições possíveis de se desenvolver e com isso garantir um alto rendimento e neste sentido dois equilíbrios são fundamentais: o nutricional, ou seja, nem excesso de um ou falta de nutrientes de outro, é o equilíbrio hormonal.

No caso dos nutrientes, Elmar Floss assinalou que o balanço da quantidade certa de destes é possível ser feito somente a partir análises seguidas de solo, o que não é um investimento tão alto, pois desta forma se conhece a realidade da área e se realiza uma adubação seguindo rigorosamente as recomendações, baseando-se na produtividade que é colhida. Quanto à dosagem de hormônios, este é um aspecto muito novo, pois os primeiros produtos chegaram ao Brasil em 2003, sendo que devido ao avanço da agricultura estar igual ao da medicina, podemos usar produtos para aumentar o enraizamento e, principalmente, para evitar estresses hídricos e os biorreguladores ajudam a diminuir os efeitos da falta de água nas plantas.

Finalizando seu enfoque, Elmar frisou que a questão do custo de implantação das tecnologias está ligado ao aumento da rentabilidade que o produtor obtém em sua área, pois como negócio a agricultura só sobrevive caso alcance lucro. “O sucesso das novas tendências está diretamente relacionado ao uso racional da tecnologia. Um exemplo é a inoculação de sementes e o tratamento com cobalto e Molibidênio. O custo pode chegar a 18 quilos de grão, mas a produtividade pode ser em média de dois sacos a mais de soja por hectare. A mesma coisa são os ensaios com enxofre que temos feito e a elevação da renda na lavoura tem chegado a cinco sacos a mais de produção por hectare, com o custo médio de um saco, mas podendo lucrar até quatro sacas de soja ainda, ou seja, o retorno é o que realmente importa, pois em 1960 produzíamos 19 sacas por hectares e no ano passado, que foi um ano excepcional em termo de chuvas, chegou-se a média de 60 sacos em algumas glebas, assim sendo temos convicção de que bem empregada a tecnologia dá resultados”, finalizou.

(Assessoria de Imprensa – Cotriel)

Postado em 16 julho 2012 07:56 por JEAcontece
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