Falta de higiene adequada e uso prolongado do equipamento de proteção estão entre os erros mais comuns

O uso constante e diário das máscaras tem aumentado a frequência de pacientes com queixas cutâneas na face, como aumento de acne, foliculite, dermatite perioral, rosácea e dermatite seborreica.

De acordo com a presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Taciana Dal’Forno Dini, o fenômeno pode estar ligado a vários fatores, como a má higiene, uso de máscaras sujas (já utilizadas anteriormente), estresse emocional, oclusão excessiva, entre outros.

“O calor pode exacerbar estas queixas, pelo aumento da oclusão, da proliferação bacteriana, da umidade e do calor na região tapada pela máscara. A prevenção da piora destas dermatoses se dá pelo uso de máscaras limpas, aumento na frequência de troca de máscaras, melhora na higiene da face, pela retirada das máscaras quando se tem segurança para isso (dentro de casa ou em outros ambientes particulares)”, explica.

A médica reforça que existe uma relação, sim, com o uso frequente de máscaras e o surgimento/agravamento da acne, pelos fatores expostos acima. Por conta disso, é fundamental que os pacientes não abandonem o tratamento prescrito pelo dermatologista durante este período de pandemia e não deixe de buscar atendimento nos consultórios.