O partido da vez a ocupar a presidência, escolhido através de um acordo entre os membros da Federação, é o PDT. Seis candidatos estão concorrendo ao cargo
A sucessão presidencial da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) acontece em julho, porém, a decisão de quem será o novo presidente acontece em maio. Atualmente, o presidente da entidade é Antonio Cettolin (MDB), prefeito de Garibaldi, e que ocupa o cargo há um ano. “Eu entrego o cargo no dia 5 de julho. Neste ano, é a vez do PDT concorrer, então, tem seis candidatos do partido pleiteando a presidência da Famurs, trabalhando e percorrendo os municípios, contando com seus pares para captar votos”, relatou Cettolin.
Está marcada para o dia 24 de maio a eleição da nova presidência da entidade e segundo Cettolin o que acontece hoje na entidade é a transparência total dos atos realizados pela presidência e direção e relata que esses valores serão passados adiante.
– Quem assume trabalha para todos, é apartidário. Vamos sentar com o novo presidente e passar para ele tudo que acontece na entidade, quais as principais pautas com os governos do estado e federal, entre outras orientações – explicou o presidente, que ainda frisa que o trabalho dentro da Famurs é desempenhado de uma forma leal.
Segundo o presidente do PDT no Rio Grande do Sul, o deputado federal Pompeu de Mattos, como manda a regra, o partido escolheu internamente os candidatos, que agora estão na fase eleitoral da disputa, que inclui debates e discussões internas. “Estamos em campanha democraticamente, vamos escolher nosso candidato para presidir a Famurs de julho de 2019 a julho de 2020, esse é nosso propósito”, relatou Mattos, que afirma que nesta etapa é normal que os ânimos estejam acirrados entre os candidatos, porém, nada que fuja à tolerância e compreensão da democracia. “Temos a democracia no nosso DNA, nossa disputa é pelo voto”, complementou o presidente do PDT.
Modo de votar
Mattos relata também que, enquanto presidente do PDT há cinco anos, criou um mecanismo de votação eletrônica, através da internet, que possibilita que cada prefeito vote de onde estiver, afinal recebe uma senha e não precisa faltar a eleição caso não esteja presente no momento. “A senha garante esse voto, até fora do Brasil. O voto se consuma ali, a senha não pode ser usada duas vezes, é um modelo eletrônico, seguro e de fácil execução”, enfatizou o presidente do partido.
Os quatro grandes partidos da Famurs são PP, MDB – que está atualmente na presidência-, PDT e PT. Agora, portanto, chegou a vez do PDT assumir o comando da entidade e, segundo Mattos, o principal é que consigam fazer uma boa escolha e apresentar um nome qualificado para presidir a Federação pelo próximo ano.
– A Famurs tem muitos desafios em defesa dos municípios. Precisamos de um líder que puxe para si a responsabilidade, que tranque o pé quando preciso, que faça o contraponto, para garantir aos municípios o que o governo não tem repassado, principalmente na saúde – frisou o líder do partido.
Diário da Manhã
