O ano entra na reta final: muitas empresas ultimam a decoração de Natal, para começar novembro em clima de Papai Noel. A antecipação não é aleatória, mas expressa a esperança em terminar o período com um saldo positivo ou o mais próximo disso. A economia estagnou, o governo federal não promoveu as reformas necessárias nem ouviu o clamor popular em defesa da urgente e significativa melhoria dos serviços públicos. Continuamos com uma máquina administrativa pesada, ineficaz e que desperdiça muito. Faltaram os investimentos em infraestrutura e medidas para aumentar a competitividade.
O cenário negativo refletiu no varejo e os lojistas devem, mais do que nunca, aproveitar o Natal. Caprichar na decoração, motivar a equipe, preparar promoções, gerir bem seus estoques e apostar no relacionamento são algumas das iniciativas imprescindíveis. O momento sugere muita atenção e energia, pois se trata da última data especial de 2015, a última chance de obter bons resultados.
O Natal, em nossa cultura cristã, remete à oportunidade de reiniciar, é parte de um ciclo que se repete anualmente, no qual louvamos pela nossa vida e pela capacidade de prosseguir. Assim também devemos proceder com os nossos negócios, recorrendo ao entusiasmo e ao otimismo que move comerciantes para que, apesar das adversidades estruturais, tenhamos um final de ano gratificante.
Sergio Alexandre Medeiros