A arte da capoeira retorna gratuitamente e para todos os interessados. A dinâmica do projeto está sendo desenvolvida pela Unegro, entidade sociocultural de Não-Me-Toque. Um dos objetivos é manter e não deixar a cultura da capoeira, como dança e esporte, desaparecer.

De acordo com um dos colaboradores do projeto, Valdionor de Quadros, a ideia é fazer com que o grupo de capoeira se integre na comunidade a qual a entidade está inserida. O lema do projeto é “Não vamos deixar essa arte morrer, participe você também”.

A aula inaugural ocorreu no dia 30 de setembro, no pavilhão de esporte do bairro Martini.
– Queremos incentivar as pessoas a ampliarem sua socialização e que as crianças apredam algo a mais – comentou Valdionor.

Na abertura do projeto estiveram presentes o instrutor especialista Papa-Léguas, de Foz de Iguaçu, e os instrutores Paulo, de Lajeado, e Tio Lefo, de Sarandi. Alongamento, coreografia e ritmos de roda de capoeira tocados no berimbau, além de informações sobre a cultura fazem parte do aprendizado.
– Os movimentos são expressões culturais marcantes, trazidos pelos escravos africanos ao Brasil – lembrou Valdionor.

Os encontros de roda de capoeira acontecem nas quartas-feiras, das 21h às 22h. Sábado à tarde, das 15h às 16h, sempre no pavilhão de esportes do bairro Martini. Podem participar pessoas de todas as idades (crianças, jovens, adultos e idosos), raça e gênero. Mais informações pelo telefone 9 9189-8418 (Valdionor de Quadros), ou com demais integrantes da Unegro.

A folha do Sul