O controle da lagarta Helicoverpa armigera, na maioria das propriedades da região, tem ocorrido de forma eficiente.
A praga está distribuída em praticamente todas as lavouras e o monitoramento constante por parte do produtor e dos técnicos ajuda a identificar o momento correto para aplicação de inseticidas.
Em entrevista concedida à Cotrijal, o chefe do Serviço de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) do Rio Grande do Sul, Jairo João Carbonari, destacou que não ocorreram surtos com alta população da Helicoverpa armigera no Estado, mas se sabe que a lagarta está distribuída em todas as regiões.
Ele ressaltou ainda que a situação está sob controle porque ações visando levar a melhor informação aos produtores, sem criar pânico, contribuíram para uma adequada adoção de medidas. “A Cotrijal está fazendo bom trabalho, orientando seu produtor a fazer as aplicações, quando necessárias, de forma a preservar os inimigos naturais”, avaliou.
Para o professor e pesquisador José Roberto Salvadori, da Universidade de Passo Fundo, daqui pra frente o produtor deve manter ainda mais atenção, já que a soja entra num período de maior sensibilidade à perda de folhas e vagens. “E sabemos que a helicoverpa tem preferência pelos grãos da soja”, lembrou, em entrevista à Cotrijal.
Salvadori é um dos parceiros da Cotrijal no Programa Monitora, e alertou ainda que o produtor deve estar atento a outras pragas da lavoura, especialmente os percevejos, que podem causar danos à soja a partir da fase reprodutiva. “O recado é o mesmo do início: monitorar e buscar informação com o técnico para fazer o manejo mais adequado”, recomendou.
(Assessoria de Comunicação da Cotrijal)