O Mormo é uma zoonose infectocontagiosa causada pela bactéria Burkholderia mallei que acomete principalmente os equídeos (cavalos, burros e mulas) e pode ser transmitida a outros animais e ao homem. Trata-se de uma enfermidade não comum entre nós, mas, se não diagnosticada oportunamente, de altíssima letalidade para os seres humanos.

A bactéria, transmitida ao homem pelo contato com secreções e/ou fluídos corpóreos de animais infectados, entra no organismo através da pele, das mucosas, dos olhos e pela inalação, visto que pode se deslocar por aerossóis. São consideradas atividades de risco àquelas relacionadas ao manejo de equídeos e à manipulação de material contaminado.

A ocorrência de novos casos em três municípios do Estado (Santo Antônio das Missões, Uruguaiana e Alegrete) nos alerta para a necessidade de uma atenção especial com os trabalhadores rurais, especialmente os que mantêm contato íntimo/próximo aos eqüídeos (médicos veterinários, tratadores, funcionários de abatedouros e laboratoristas).

Na manipulação de animais sintomáticos sob a suspeita de Mormo é necessário o uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPIs (máscara N95, avental, luva, óculos de proteção, botas).

A prevenção em seres humanos baseia-se no manejo do ambiente e no controle animal, conforme orientações estabelecidas pelo Ministério da Agricultura – IN/SDA Nº 24 de 05.04.2004, bem como pela Nota Informativa da SES/RS de 31.08.’15.

(Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Não Me Toque)