Elas são batalhadoras, competentes no que fazem, inspiradoras. Basta dar uma olhada pelos corredores e estandes da Expodireto Cotrijal para ver que a presença da mulher é cada vez mais forte nas mais diferentes áreas. Um exemplo é a agricultura. Tanto na feira como na cooperativa são muitas as produtoras que conduzem os negócios da família e batem o martelo na hora de decidir uma compra.

Circulando por entre os estandes da área de máquinas, nesta quarta-feira, 8, Dia Internacional da Mulher, estava a produtora rural Roseli Guadagnin, 34 anos, de Posse São Miguel, interior de Não-Me-Toque. Para ela não tem tempo ruim, filha de agricultores, pega junto na propriedade de 100 hectares, com o marido, Marco Antônio, e o sogro. “A feira me inspira. A gente aprende muito. O meu foco são as máquinas e a agricultura familiar. Tem muita coisa boa para ser aplicada na propriedade”, fala. Ela passou pelo parque acompanhada do marido e da filha Júlia Luísa. O filho, João Antônio, é líder mirim da cooperativa.

Quem também entra na lavoura e sobe em trator não para plantar ou colher, mas para levar a melhor informação às mulheres e homens do campo é a jornalista, apresentadora e editora do Agroband, Lizemara Prates. São 35 anos de jornalismo, sendo 29 deles dedicados ao Agro. “Eu trabalho com vida, com produção de alimentos. Isso é muito gratificante. Eu vi a Expodireto crescer e junto com ela a participação da mulher. Hoje são muitas as cooperadas que vem para trabalhar e para fechar negócios na feira”, destaca.

Homenagens por todo o parque
Atentos à participação cada vez mais expressiva da mulher no Agro, expositores da feira organizaram programação específica para esse dia 8 de março. Biscoitos da sorte, flores, sombrinhas, leques, entre outros mimos. A Rádio Parque também veicula homenagem especial para o público feminino em nome da organização da feira.

Valorização
A Cotrijal sempre procurou estimular as mulheres rurais a participarem de forma efetiva na cooperativa e dos negócios da propriedade. São várias as ações voltadas para as agricultoras. Além de ter um Comitê de Mulheres para auxiliar a direção no planejamento de atividades do quadro social, a cooperativa promove encontro anual, dias de campo, palestras e eventos específicos para as agricultoras na Expodireto Cotrijal.

Safra de vencedoras

“A feira me inspira. A gente aprende muito. O meu foco são as máquinas e a agricultura familiar. Tem muita coisa boa para a gente aplicar na propriedade”, fala a produtora Roseli Guadagnin, de Não-Me-Toque, com a filha Júlia Luísa.

“Devagarinho nós estamos chegando lá. O que colocar na frente a gente faz, não tem ruim”, afirma Adelise Daumling. Ela trabalha como motorista em uma granja e desde 2000 entra em férias em março para integrar equipe de Alimentação na feira.

“Eu vi a Expodireto crescer e junto com ela a participação da mulher. Hoje são muitas as cooperadas que vem para trabalhar e para fechar negócios na feira”, destaca a jornalista Lizemara Prates, do Grupo Bandeirantes.

No grupo de policiais militares que reforçam a segurança da feira está a soldado Juliana Spagnolo, do Batalhão de Operações Especiais (BOE). “Nós mulheres somos mais detalhistas e isso ajuda bastante no dia a dia”, afirma a policial.

“Não venho de uma família que tem pé no Agro, mas me apaixonei pela área. E levar informações de forma isenta, séria e que ajude efetivamente os agricultores a conduzirem o seu negócio é o papel da revista, que tem como foco o plantio direto, sistema produtivo sustentável. Fico muito feliz de ver que o agronegócio está aberto às mulheres e elas estão representando muito bem esse setor”, destaca Juliane Borges, diretora da Revista Plantio Direto e professora da Universidade de Passo Fundo (UPF).

“Fico contando os dias para a Expodireto começar. A gente conhece pessoas diferentes, de outros estados e fica por dentro das novidades. Inclusive disse para o meu marido, que é caminhoneiro, para tirar um dia de folga para visitar a feira. É emocionante trabalhar aqui! Eu também posso mandar. O pessoal me escuta”, brinca Vera Lúcia Corrêa Timóteo, 52 anos, de Carazinho, é uma das mulheres que atua no estacionamento da feira e sente orgulho de coordenar uma das equipes.

“Tenho orgulho de fazer parte desse time da Cotrijal e trabalhar em uma cooperativa que incentiva as mulheres a permanecerem e fazerem a diferença no campo. Parabéns por esse trabalho que tem impulsionado a economia do país”, afirma a engenheira agrônoma da Cotrijal, Marcela Lange.

Com batom e sorriso estampado no rosto, a serviços gerais Deolinda Pereira dos Santos, 55 anos, de Carazinho, chamou a atenção de visitantes pela simpatia e capricho. Ela participa da Expodireto há sete anos e atua na limpeza dos banheiros. “A apresentação e um bom-dia são fundamentais”, fala.

Assessoria de Imprensa da Expodireto Cotrijal