A presidente Dilma Roussef manteve o repúdio à espionagem americana em seu discurso à 68ª Assembleia-Geral da ONU, nesta terça-feira, em Nova York, e lançou luz sobre a necessidade de regulação internacional da internet.
Segundo ela, deve partir da ONU a iniciativa de “evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra, por meio da espionagem, da sabotagem, dos ataques contra sistemas e infraestruturas de outros países”. A sugestão combate a coleta de dados da Agência Nacional de Segurança Americana (NSA) que, além de cidadãos comuns, monitorou Dilma e a Petrobras.
“Propostas para o estabelecimento de um marco civil multilateral” e o conceito de “neutralidade de rede” são as principais armas da presidente do Brasil para construir um novo ambiente digital que ofereça mais privacidade. Na visão dela, a adoção destas práticas deverá proteger a internet de interesses de natureza política, comercial ou religiosa.
Folha.com