Mesmo sendo emergência global, Varíola dos Macacos não preocupa pela baixa transmissibilidade

Postado em 28 julho 2022 15:03 por JEAcontece
15.292.411/0001-75

A informação é do médico Dr. Júlio Stobbe.

O mundo já tem a Varíola dos Macacos como Emergência Global. Embora seja transmitida por outras formas, a principal é pelo contato. O Brasil já tem 813 casos, que é considerado um cenário preocupante por autoridades globais.

Falando sobre o assunto na Uirapuru, o médico Dr. Júlio Stobbe, explicou que a situação da Varíola dos Macacos é muito diferente da pandemia da covid-19. Apesar de estarmos diante de uma emergência global pelos critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), essa é uma doença de transmissibilidade muito menor que o coronavírus. Devido a isso, por ora Stobbe afirma que não há motivo para alarde. Segundo o médico, o que se sabe sobre a doença após mais de 16 mil casos diagnosticados mundo afora, é que a transmissibilidade ocorre mais pelo contato direto de tocar a pessoa infectada e acabar contaminado. Esse contato direto ocorre pela secreção de pacientes infectados, principalmente através de relações sexuais e pela proximidade durante o ato.

Dentre os sintomas da Varíola dos Macacos, Stobbe cita febre, dor muscular, calafrios e principalmente o vermelhão corporal, que depois viram bolhas com distribuição centrífuga nas extremidades como mãos e pés. Essas bolhas depois evoluem para crostas e cicatrização.

Durante a fase de bolha e pústulas é que dentro delas existe um reservatório grande de vírus e nessa época ocorre uma maior contaminação. Conforme Stobbe, o período de entubação do vírus, desde contrair até desenvolver sintomas, é de 7 a 21 dias. Por isso quem tem contato com a Varíola dos Macacos é isolado por três semanas. A partir do 21° dia, a pessoa que não desenvolveu a doença não será mais transmitida.

O médico também lembra que, diferente da Influenza e covid, é possível visualizar quem está com a Varíola dos Macacos através das lesões causadas pela doença, ficando assim mais fácil afastar os infectados do convívio, reduzindo a contaminação com os outros.

Em caso de sintomas, a orientação do Dr. Júlio Stobbe é procurar atendimento médico para fazer o diagnóstico adequado e também saber quais regras de isolamento se deve seguir para evitar transmissão a outras pessoas.

Rádio Uirapuru

Postado em 28 julho 2022 15:03 por JEAcontece
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