Major da Brigada Militar de Passo Fundo e esposa são condenados pelo crime de corrupção

Postado em 03 agosto 2018 06:47 por JEAcontece
15.292.411/0001-75

A decisão foi proferida pelo Juiz de Direito Marcos La Porta da Silva

O Major aposentado da Brigada Militar e ex-presidente do Esporte Clube Passo Fundo, Evandro Egídio Zambonato, foi condenado pelo crime de improbidade administrativa (corrupção) pelo juiz de direito, Marcos La Porta da Silva da Comarca de Porto Alegre, em uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado. A sentença foi proferida no dia 26 de junho deste ano.

Conforme a denúncia, a esposa de Zambonato, Àgueda Marcéi Mezomo, quando ocupava o cargo de presidente da EMATER-ASCAR e de Superintendente Geral da Ascar, teria utilizado de recursos humanos e materiais das entidades para promover a candidatura do major ao cargo de deputado estadual nas eleições de 2010.

Na denúncia, Àgueda teria utilizado dos serviços de funcionários da entidade na impressão de cópias de “santinhos” de Zambonato, bem como a distribuição aos funcionários, nos locais de trabalho. Além disso, a então presidente teria autorizado o uso de serviços de fotógrafos da Emater para cobertura de eventos da candidatura. Por fim, a utilização de veículos locados pela entidade em eventos da campanha.

Na época, Zambonato estava candidato a uma das cadeiras na Assembleia Legislativa pelo PSDB na coligação “Grande Rio Grande”. Nas eleições deste ano, ele já teria anunciado seu nome como pré-candidato novamente ao cargo deputado estadual.

Na condenação, o magistrado suspendeu os direitos políticos de Zambonato pelo período de 05 anos, determinou o pagamento de multa civil em favor da entidade em valor equivalente a dez vezes a última remuneração recebida por Àgueda na condição de presidente. O juiz ainda proibiu ambos os réus de contratarem com o Poder Público ou receberem benefícios ou incentivos fiscais pelo período de três anos.

O Ministério Público instaurou em julho 2011 um inquérito com o fim de apurar irregularidades na EMATER e ASCAR durante a gestão de Àgueda. A acusação consiste em verificar a realização de concurso público interno, concessão de complemento salarial, bem como uso de recursos públicos em campanha eleitoral e contratação de empresa de segurança sem licitação.

Rádio Uirapuru

Postado em 03 agosto 2018 06:47 por JEAcontece
15.292.411/0001-75
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