Mais de 70% da área de soja na região já está plantada

Postado em 09 dezembro 2021 05:59 por JEAcontece
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Cenário de previsões climáticas para as próximas semanas é semelhante a mesma época que no ano de 2020

As chuvas abaixo da média registradas no mês de novembro e dezembro na região de Passo Fundo, por enquanto não impactam de forma negativa o plantio das culturas de verão.

O cenário de previsões climáticas para as próximas semanas, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) aponta semelhança se comparado ao ano de 2020.

O Analista de Transferência Tecnologia da Embrapa, Marcelo Andre Klein, relembrou as series históricas de chuvas nos meses de setembro, outubro e novembro.

Os dados apuram que a média histórica de chuvas em setembro era de 197 milímetros e que neste ano, foi registrado 201 milímetros. Em outubro a média história era de 153 milímetros, aumentando neste ano para 173 milímetros. O mês de novembro registrou uma baixa. A média história que era de 131 milímetros foi registrada somente 42 milímetros de chuva. O cenário deste ano é semelhante ao ano passado.

“As chuvas de setembro e outubro foram muito boas para recuperar os estoques de água de solo na agricultura, além de aumentar o nível das barragens na região”, destacou Marcelo.

A região de Passo Fundo já está com mais de 70% da área de soja plantada. Marcelo relembra que em 2020, nessa mesma época do ano, havia menos de 40% da área semeada no Estado.

“Esse ano especialmente para o plantio da soja foi um ano muito bom, está sendo até o momento. Tivemos janelas muito boas de umidade para plantar”, destacou.

A previsão de chuvas abaixo da média para dezembro e janeiro e a falta de humidade no solo, pode impactar os 20% de área que ainda falta ser plantado. A expectativa é que os próximos meses sigam da mesma forma que o ano passado, com chuvas abaixo da média em dezembro e um maior volume de chuvas em janeiro.

Demanda por fertilizantes
A crise que envolve a entrega dos fertilizantes no mercado brasileiro também preocupa os produtores rurais. Para Marcelo, o maior gargalo entre os produtores é a alta dos preços, que muitos triplicaram o valor.

“O que assusta os produtores é a alta dos preços. A ureia, por exemplo, fundamental para graminhas, custava R$70 e hoje custa R$280. Então podemos dizer que o grande problema é essa preocupação com os preços”, explicou.

Para o plantio da safra de verão os produtores ainda conseguiram adquirir adubos por um preço mais baixo, devido à compra em volumes. Mas a perspectiva para a próxima safra, é que os produtores diminuam a fertilização e quantidade de quilos por hectare.

Diário da Manhã

Postado em 09 dezembro 2021 05:59 por JEAcontece
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