O fato ocorreu na madrugada de domingo (09.07), quando um homem foi preso em Tapera após supostamente ter agredido o filho com uma facada
A Polícia Civil recebeu o laudo pericial que comprova que a lesão corporal sofrida pelo menino de 5 anos foi provocada por um instrumento perfuro cortante, especificamente uma faca. Com base nessa evidência, novas diligências serão realizadas nos próximos dias, incluindo a perícia da faca apreendida na residência.
Relembre o caso: O fato ocorreu na madrugada de domingo, 9 de julho, quando um homem foi preso em Tapera após supostamente ter agredido seu filho com uma facada. Horas antes a mãe da criança levou-a ao Hospital Roque Gonzales, alegando que o ferimento havia sido causado por uma queda sobre uma taça enquanto o menino dormia no sofá.
No entanto, a médica que atendeu a criança ficou desconfiada da história, especialmente porque o corte era extenso e profundo, onde a criança teve tendões e músculos cortados. A médica perguntou diretamente à criança e gravou um vídeo em que ela afirmava que o pai a havia cortado com uma faca.
Diante do relato da criança, a Brigada Militar e o Conselho Tutelar foram acionados. A criança confirmou para os conselheiros a versão dos acontecimentos. Com base nas informações fornecidas pela vítima, as autoridades foram até a residência da família, onde encontraram o pai cuidando dos outros filhos, de 6 anos e 11 meses. O irmão mais velho também confirmou aos conselheiros que o pai os agride com frequência.
A criança foi submetida a exames adicionais para verificar possíveis outras lesões, já que ela mencionou ter sido agredida com socos na cabeça e no braço pelo pai. A Brigada Militar prendeu o agressor em flagrante por lesão corporal no âmbito familiar.
Embora a versão apresentada pelo pai e pela mãe seja a mesma, a criança e o irmão relataram os episódios de violência doméstica de forma consistente. A mãe não alterou sua versão original, mesmo com os depoimentos das crianças.
Foi estabelecida uma fiança de 10 salários mínimos para o agressor, mas a quantia não foi paga, resultando em sua transferência para o Presídio Estadual de Espumoso.
A criança foi afastada do lar onde permanece sob medida protetiva, afastada dos pais.
A polícia continuará investigando o caso e tomando as medidas necessárias para garantir a proteção da vítima e responsabilizar o agressor pelos seus atos. A ocorrência despertou a atenção para a importância de combater a violência doméstica e garantir a segurança das crianças em suas próprias residências.
Com informações: Fernando Kopper