Pena de 27 anos foi mantida para autor do disparo que tirou a vida do jovem Frederico Colnaghi de Almeida
O caso que envolve a morte do jovem soledadense Frederico Colnaghi de Almeida, 22 anos, teve mais um novo desfecho durante julgamento feito pela 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça nesta quarta-feira (30/08). Os desembargadores decidiram pela redução da pena de dois réus no processo.
Douglas Vinicius da Silva e Luís Eduardo da Silva Rossa tiveram a pena reduzida de 27 para 21 anos de prisão. Dieimifer Roberto da Rosa – sem camisa na foto – autor do disparo, permaneceu com a pena inicial de 27 anos.
A relatora do processo, desembargadora Vanderlei Teresinha Kubiak, opinou pela manutenção da pena de 27 anos para Dieimifer, autor dos disparos. Para Luís Eduardo, que era o dono do carro estabeleceu 11 anos, e para Douglas, que atuou como motorista e deu cobertura para os dois primeiros, dez anos. Já os outros dois desembargadores da Turma opinaram pela aplicação de penas maiores, ficando então em 21 anos para os dois réus e 27 para o autor do disparo que tirou a vida do soledadense.
Conforme o Jornal NH, Marco de Almeida, pai de Frederico disse que a decisão foi razoável e comemorou o fato do voto da relatora não ter sido acompanhado pelos demais desembargadores. “Nossa preocupação era de que se fossem aceitos os dez e 11 anos na redução da pena, com a possibilidade de progressão de pena, em dois ou três anos eles poderiam estar soltos”, argumenta.
O pai do jovem morto que também disse esperar que o caso já estivesse encerrado. “De nossa parte não vamos fazer mais nada. A pena ficou razoável. Gostaria que se encerrasse por aqui, que se passasse uma borracha nisso tudo”, desabafa Almeida.
O crime ocorreu em 5 de novembro de 2015, quando Frederico foi abordado e teve seu carro roubado, durante o roubo, Dieimifer atirou universitário, que chegou a ser socorrido, mas morreu durante o atendimento. Os três foram presos no dia seguinte ao crime e desde então permanecem detidos.
Na época dos fatos, o delegado Heliomar Franco, falou sobre a crueldade com que o crime cometido, pois após roubar o carro e mesmo sem reação da vítima, um dos meliantes voltou até onde estava Frederico e efetuou três disparos. “Única e exclusivamente por crueldade, má índole e personalidade antissocial” disse a autoridade policial.
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