Justiça de Lajeado nega pedido do MTG para reconsiderar eleição para presidente

Postado em 15 janeiro 2020 09:05 por JEAcontece
15.292.411/0001-75

Eleição para presidência do Movimento Tradicionalista Gaúcho foi parar na Justiça após chapa de Gilda Galeazzi contestar interpretação do critério utilizado para desempatar o pleito

A 2ª Vara Cível da Comarca de Lajeado decidiu nesta terça-feira (14) negar o pedido do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) para reconsiderar a eleição para presidente do Movimento. A votação ocorreu no sábado (11) e foi suspensa pela Justiça no domingo (12), após a chapa de Gilda Galeazzi, chapa 2, contestar a interpretação do MTG no critério de desempate da eleição.

Gilda disputava a presidência do MTG com Elenir Winck, de Panambi, da chapa 1. Houve um empate na votação: 530 votos para cada. Conforme o estatuto do MTG, no artigo 127, a chapa que tiver o candidato mais velho é considerada vencedora e o MTG atribuiu o candidato mais velho a um membro da chapa 1, um homem de 77 anos. Por causa disso, Elenir Winck foi considerada a vencedora.

“A própria cédula eleitoral apresenta unicamente o número de chapa e os nomes de Gilda e Elenir como candidatas à presidência, corroborando a interpretação lógica de que encabeçariam a chapa”, destaca a decisão.

“Os elementos apresentados não foram suficientes para ensejar a modificação pretendida. Não restou evidente, pelo menos o suficiente para que a decisão seja reconsiderada, a inexistência de dúvidas em relação ao tipo de votação do MTG, de que seria caracterizado por um regime parlamentarista, até porque compulsando-se as publicações nas mídias sociais que antecederam a votação, observa-se que as duas candidatas foram apresentadas como postulantes ao cargo de Presidente do MTG”, informa trecho da decisão.

Foto: Divulgação
Diário da Manhã

Postado em 15 janeiro 2020 09:05 por JEAcontece
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