O julgamento dos quatro réus acusados pela morte de 242 pessoas no incêndio da Boate Kiss em 2013, prossegue nesta terça-feira (7), com o depoimento de mais três testemunhas. Neste sétimo dia desde o início do julgamento, a programação prevê a oitiva de duas testemunhas arroladas pelos réus e de uma indicada pelo Ministério Público.
Durante a tarde passou a ser ouvido o bombeiro militar Gerson da Rosa Pereira, que era chefe do Estado Maior do 4º Comando Regional dos Bombeiros de Santa Maria na época da tragédia. Ele relatou o momento em que recebeu a informação sobre o incêndio. Já havia 30 mortos, citou.
“Não tenho condições de relatar. Eu até preferia não descrever isso. É uma imagem muito forte, até para um profissional de segurança é muito forte”, respondeu Pereira à pergunta do juiz sobre o cenário que encontrou ao chegar na boate na noite da tragédia.
Ao responder ao juiz sobre causa das mortes, o bombeiro afirmou: “foi por asfixia tóxica da inalação do gás emitido por aquela espuma que incendiou lá no dia que parece que era composta por cianeto”.
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