A juíza Cristina Marquesan da Silva, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, decide manter as aulas presenciais no estado do Rio Grande do Sul. Entidades de trabalhadores da educação haviam ingressado com pedido para interromper as atividades, mas a magistrada não aceitou.

A volta às aulas de forma presencial foi autorizada na metade da última semana pelo governador do Estado, Eduardo Leite, após determinar a bandeira vermelha para todas as regiões. A mesma juíza, na semana anterior, havia decidido por manter a liminar que impedia a retomada enquanto segue a vigência da bandeira preta.

Com isso, segue mantido o calendário da Secretaria Estadual da Educação para a retomada das atividades presenciais. O pedido da Federação dos Professores, Trabalhadores Técnicos e Administrativos e Auxiliares Empregados em Estabelecimentos de Ensino (FETEE-SUL), Associação Mães e Pais pela Democracia e CPERS/Sindicato, portanto, deveria ser analisado em outra ação, conforme o entendimento da magistrada.

Uma nova tentativa de acordo entre Governo do Estado e sindicatos dos trabalhadores da educação foi marcada para hoje, quarta-feira, na parte da tarde, visando à retomada. O Cpers Sindicato reivindica a testagem dos profissionais, a inclusão dos professores no mapa prioritário de vacinação contra a Covid-19, além da destinação de EPIs para as escolas.

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