IBIRUBÁ – Água de Ibirubá é segura?

Postado em 30 abril 2019 06:05 por JEAcontece
15.292.411/0001-75

Segundo nota oficial da Corsan os números da pesquisa, revelam a contaminação da água bruta, ainda sem tratamento.

O “projeto Por Trás do Alimento”, uma parceria da Agência Pública e Repórter Brasil investiga o uso de Agrotóxicos no Brasil. O projeto publicou uma matéria sobre os diferentes agrotóxicos encontrados na água, a matéria causou alarde à população principalmente naqueles munícipios em que foram detectados agrotóxicos. Segundo a matéria “Coquetel”, no período entre 2014 e 2017 de 1 em cada 4 cidades do Brasil detectaram pesticidas na água.

Os dados do Ministério da Saúde apontam que as empresas de abastecimento de 1.396 municípios detectaram todos os 27 pesticidas que são obrigados por lei a testar. Desses, 16 são classificados pela Anvisa como extremamente ou altamente tóxicos e 11 estão associados ao desenvolvimento de doenças crônicas como câncer, malformação fetal, disfunções hormonais e reprodutivas.

Os números revelam que a contaminação da água está aumentando a passos largos e constantes. Em 2014, 75% dos testes detectaram agrotóxicos. Subiu para 84% em 2015 e foi para 88% em 2016, chegando a 92% em 2017.

Segundo o mapa interativo do projeto do Repórter Brasil, a Agência Pública e a organização suíça Public Eye apontam que em Ibirubá e Fortaleza dos Valos não tiveram detectado nenhum agrotóxico em sua água, as outras cidades da região Quinze de Novembro e Selbach não há dados referentes.

O que diz a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan)
A Corsan, em virtude da matéria divulgada divulgou uma nota sobre a segurança da água. Confira a nota na íntegra:

“Sobre matéria publicada nos últimos dias, relacionando a contaminação por agrotóxicos na água tratada, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) informa que a água distribuída à população nos 317 municípios gaúchos atende rigorosamente a legislação brasileira que determina os parâmetros de potabilidade da água para os sistemas de abastecimento. E ainda que também são monitorados outros 46 tipos em atendimento à legislação estadual (Portaria 320/2014 da Secretaria da Saúde).

A Corsan ressalta que os dados utilizados na pesquisa apresentada foram retirados do Sisagua (Sistema de Abastecimento de Informação de Vigilância de Qualidade da Água para Consumo Humano) e referem-se a amostras de água bruta (ainda não tratada). A empresa informa que, sempre quando é detectado algum agrotóxico na água bruta, é realizada a análise da água tratada correspondente, não havendo histórico de presença desse agente após o tratamento.

A Corsan e a Associação das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) estão pedindo esclarecimentos ao Ministério da Saúde sobre os valores disponibilizados com relação à presença de agrotóxicos na água usada para consumo humano, a fim de não ocorrer interpretação equivocada como ocorreu no material divulgado por veículos de imprensa.”

Nossa equipe procurou a gerente da Corsan, Lia Denise Timann, que reiterou a nota oficial da Corsan. Em que afirma a segurança da água disponibilizada aos munícipes de Ibirubá e região.

Rádio Cidade FM / Jornal O Alto Jacuí

Postado em 30 abril 2019 06:05 por JEAcontece
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